A câmara de Loulé vai participar na Feira de Turismo Cultural de Málaga, de 19 a 23 deste mês, apresentando um stand promocional.
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Segundo a nota distribuída pela autarquia, pretende esse stand “mostrar o município louletano enquanto destino turístico privilegiado, em termos culturais”.
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E acrescenta que essa imagem se associa aos principais eventos culturais: “o Festival MED, o Encontro de Música Antiga, bem como ao património cultural existente em território louletano, duas vertentes que fazem de Loulé uma referência do ponto de vista da Cultura”.
Não se entende bem quais são essas “duas vertentes” e surpreende muito que a autarquia se considere “uma referência do ponto de vista da Cultura”.
Mas, demos isso de barato e vejamos o que diz mais o comunicado da autarquia:
Naquele certame espanhol vai ser lançada “uma nova brochura promocional onde é possível encontrar um mapa do concelho com um percurso pelos principais pontos de interesse turístico em termos de património histórico, (…) e ainda uma lista dos eventos-âncora que aqui têm lugar”.
Conclui, depois o comunicado: “graças à proximidade geográfica e às novas acessibilidades, o turismo espanhol passou a ser um dos mais importantes no concelho de Loulé, sobretudo aos fins-de-semana em que os espanhóis aproveitam para uma “escapadela” ao Algarve”.
Estamos desejando conhecer essa brochura só para ver qual o lugar que, no entender da câmara de Loulé, Quarteira ocupa nesse “turismo cultural”.
Casino, sol e praia para a "escapadela"?
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2 comentários:
Se for como aquele pavilhão que estava em Lagoa ! EM Loulé só se faz campanha eleitoral quatro anos após quatros anos. Tudo ali cheira a eleições . É é muito triste que o zé Povo não se aperceba de como são utilizados com meia dúzia de ideias copiadas de outros lados. Joca (pintora de noites negras )-
P/ o anónimo Joca:
Diga-se em abono da verdade que nunca, na FATACIL, os pavilhões louletanos foram alguma coisa que "espantasse".
A minha opinião é que a CML não tem tido, a gerir a sua imagem, senão "amadores" do tipo "chefe de gabinete Joaquim Guerreiro".
Um município com a dimensão e "peso" regional, como é o de Loulé, não pode estar entregue a amadorismos.
Mas essas são opções políticas e estratégicas. E quem já viu alguma estratégia nas actividades de representação da CML?!
Os eventos acontecem aparentemente como acções soltas e inconsequentes... É triste, não é?
Não admira que haja "por aí" algumas freguesias da nossa região com opções mais bem definidas que as da CML.
E, se a CM não tem uma estratégia (neste caso, cultural), como pode ter Quarteira? A CM não dinamiza. A JF não tem cérebros sensibilizados para "certas coisas".
Resultado? - Quarteira não tem vida cultural e segue num rumo maria-vai-com-as-outras...
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