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sexta-feira, 18 de abril de 2008

Insegurança em Vilamoura

um apelo-denúncia em tom amargurado

João Marques, conterrâneo residente em Vilamoura, enviou um extenso e-mail sobre a grave questão da segurança em Vilamoura.

Começa assim: “Desenganem-se aqueles que pensam que neste suposto «paraíso algarvio» (Vilamoura) a segurança é uma das prioridades dos presentes promotores.
Desde que, em 2005, André Jordan saíu e o grupo espanhol Prasa assumiu funções, a segurança, que até então era um dos serviços prestados pela Lusotur aos proprietários, foi reduzida a um simples segurança durante o dia e dois durante a noite
”; e continua, lamentando: “assim, e desde então, o número de assaltos a residências, veículos e pessoas tem vindo a crescer de dia para dia”.

Queixa-se depois o nosso amigo que a empresa municipal «Infra-moura», apesar de ter como lema: «proteger Vilamoura como uma área ímpar», “na prática têm-se limitado a promover umas pequenas lavagens de cara e problemas do foro ambiental, que embora importantes, não deveriam servir de pretexto para despromover a segurança”.

Acrescenta João Marques: “de acordo com o responsável pela segurança de Vilamoura, Sr. Carlos Rodrigues, a segurança dos imóveis do 'resort' passou a ser da responsabilidade de cada proprietário, pena é que não dêem conta desse pormenor a todos aqueles que aqui passam férias, aos que pretendem investir e aos que já investiram”.

A questão da falta de segurança não é grave; é gravíssima – não só em Vilamoura, mas em toda a área da freguesia de Quarteira. A existência do posto da GNR nada resolve, como, tal como prevíramos, nada se adiantou em Quarteira, apesar do novo posto.

Dizem as entidades responsáveis que o problema é de falta de efectivos. Será. Mas estamos em crer que esse é o problema menor. A grande questão põe-se na forma como são realizados os patrulhamentos. Ou seja, como as chefias organizam os serviços.

Dar uma voltinha de carro, de vez em quando, preferentemente onde haja «alguma coisa para ver» é, não só totalmente ineficaz como serve apenas para queimar combustível.

Ou seja, como diz João Marques, “embora conscientes da crescente evolução da criminalidade, as autoridades nada fazem”.

Mas a segurança de pessoas e bens é um dos direitos consagrados na Constituição da República Portuguesa, não é?
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4 comentários:

Anónimo disse...

A Guarda é como tudo o mais neste país: não funciona. Simplesmente.

Anónimo disse...

A verdade é que, com ou sem André Jordan, este comentador/difamador não apresenta um único caso de falta de segurança. Pois, pudera...
E fala da Inframoura (empresa do lixo e jardins) quando é certo e sabido que a segurança dos cidadãos é responsabilidade do Estado.

Anónimo disse...

Vilamoura ainda é um resort privado, assim sendo, a segurança cabe a entidade gestora. Através da troca de emails com a Inframoura, esta, já admitiu que a segurança é do foro deles, contudo, nada fazem.

Como proprietário, já propuz a cobrança de uma taxa a cada morador para que tal como na Quinta do Lago, possam ser contratados seguranças privados.

Se quiz dizer que o comentador/difamador sou eu, desengane-se, pois apresentei ao autor deste blog um caso bem concreto, por opção, ele não quiz publicar. Digo-lhe só que em 3 anos a minha residência já foi assaltada 3 dezenas de vezes e sempre pelo mesmo individo.

Lourenço Anes disse...

Ora vamos lá tentar fazer um bocadinho de luz sobre o que se disse nestes dois últimos comentários.
O primeiro comentador falou… por falar. Por ser do contra. Ou por se ter sentido atingido por João Marques. Lá terá as suas razões que, ou me engano muito, ou se prendem com a «honra» da Inframoura ou da autarquia.

O segundo, que se entende ser o próprio João Marques, também falou… dizendo pouco; e mal.
Vamos por partes: privado ou não (e é só privado onde o é, mas não no que é mesmo público, como é o caso das «vias e espaços públicos») a segurança é sempre, em último (ou primeiro?) caso, da responsabilidade do Estado. É isso que está na Constituição da República.
A chamada «segurança privada» actua como vigilância (e só): um complemento útil à segurança «oficial» que é da responsabilidade do Estado. De resto, de outra forma, como se justificaria a implantação de uma esquadra de uma força policial num empreendimento privado, como é o caso?!

Quanto ao que afirma na parte final, João Marques tem alguma razão: no seu e-mail, apontou casos concretos de falta de segurança, de desrespeito pela segurança de pessoas e bens; e o autor do post (eu mesmo) achou que não tinha de os indicar. Isso fá-lo-ão os lesados às entidades competentes, ou seja, às entidades policiais ou judiciais. Não é o papel de um blogue, que tem o direito de escrever tudo e só o que o seu responsável decida.
Espero ter-me feito entender.