"Perfil típico de um campo de golfe enquanto consumidor de água", é um documento divulgado pela agência Lusa, onde se afirma que, nos 29 campos de golfe do Algarve se gastam dez milhões de metros cúbicos de água por ano.
Os 29 campos totalizam 513 buracos e cada buraco de absorve, em média, 18 mil metros cúbicos de água por ano, o que significa que o golfe gasta menos de quatro por cento da água da região.
O documento, da responsabilidade de José Paulo Monteiro e da empresa Águas do Algarve, foi elaborado em 2006, e revela que a agricultura é a maior consumidora de água na região algarvia, consumindo 230 milhões de metros cúbicos de água por ano, o que equivale a 72 por cento da água gasta em toda a região.
O abastecimento público gasta 21,9 por cento, a indústria absorve 2,8 % e o golfe gasta 3,1 %. Estes consumos são dez vezes superiores aos praticados no final da primeira metade do século XX. A introdução da rega em larga escala devido à introdução da tecnologia de perfuração de furos, nos anos 70, e o crescimento da actividade turística são os dois factores que mais contribuíram para o aumento da procura da água, menciona ainda aquele estudo.
O documento especifica ainda que onze campos de golfe vão buscar água à superfície, para regar a relva, sete campos utilizam, mas de forma parcial, águas residuais tratadas em ETAR própria e apenas um utiliza, em exclusivo, águas residuais tratadas, neste caso, com origem de uma ETAR camarária.
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