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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Para animar o comércio local em Loulé

promovem-se as «noites brancas»
Foto dos arquivos da CML
Temos ainda em nosso poder as notas de imprensa do ano passado em que se falava na «noite branca» de Loulé, “um produto diferenciador, ligado à parte comercial e a um projecto que é um centro comercial a céu aberto”.

Disse-se então que o evento se destinava a animar o comércio local que “vai estar aberto aos visitantes, com montras decoradas a rigor e com muitos descontos…” etc.

É verdade que os comerciantes, de um modo geral, garantiram que, se a festa se fez, com algum resultado, nas caixas registadoras, ele não produziu efeitos. Seja como for, as intenções eram boas.

Este ano, o evento repetiu-se , no passado sábado, com a segunda edição da «Noite branca», organizado pela Câmara Municipal (que na nota de imprensa, muito estranhamente, “ignorou" a “confortável” parceria do programa «Allgarve»).

A nota oficiosa congratula-se porque “a adesão da população surpreendeu”, por ter conseguido “reunir mais de 20 mil pessoas”. Foto dos arquivos da CML
Ainda na nota de imprensa (???!) se acrescenta: “trabalhámos muito para criar uma noite mágica, e é muito gratificante perceber que as pessoas realmente se divertiram e passaram aqui bons momentos, afirma Seruca Emídio, presidente da Câmara de Loulé”.

“Loulé encerrou assim – ainda no dizer da referida nota oficiosa – com chave de ouro um Verão intenso, muito animado e recheado de propostas culturais”.

Nada se disse sobre a consecução (ou não) dos tais objectivos de “animar o comércio local”. Também nesse campo desejamos que a coisa tenha resultado. Pensamos que esta é uma iniciativa criada com uma excelente intenção, como atrás dissemos..

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E em Quarteira, como se anima o comércio local?

com vergonhosos «dias imundos»
Foto tirada às 18 horas de hoje, 3/Set/2008
Em Quarteira não há noites brancas. Há dias imundos! Todas as quartas feiras, o comércio ambulante faz os possíveis por, no seu bizarro “centro comercial a céu aberto” destruir o já periclitante comércio local - aquele que paga os seus impostos.

Todas as quartas feiras, dezenas de milhar de visitantes têm a “feli-cidade” de poder admirar e mergulhar os seus passos na mais com-pleta imundície, imprópria até de um mercado de terceiro mundo. Foto tirada às 18 horas de hoje, 3/Set/2008
Nos meses de Agosto, a “diversão” alarga-se a muitos mais milhares de pessoas… e, para usar a “terminologia oficial” da Câmara de Loulé, encerrando assim, com chave de ouro, um Verão intenso, sem animação e praticamente vazio de propostas culturais, nesta cidade de veraneio.

Loulé e Quarteira – duas cidades – duas realidades: uma é filha e a outra, enteada.
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7 comentários:

Anónimo disse...

Amigo Lourenço pode levar a noite branca e se quiser levar o hipermercado também! Não deitem os autarcas areia para os olhos das pessoas. Assuma-se aquilo que deve ser a coisa, uma noite de animação e de promoção da cidade. Não me fale da salvação do pequeno comércio. Estamos todos fartos de demagogias. Acha que não existe saturação de hipermercados na região em que vivemos? Ou é apologista de um hipermercado por terreola? Não atirem areia para os olhos da população por favor.
João Martins

Lourenço Anes disse...

Olá João Martina:

Parece-me que você está um bocadinho confuso: quem falou na "salvação do pequeno comércio" não fui eu... Foi a Câmara Municipal.
Quem falou em "centro comercial a céu aberto" não fui eu; foi a Câmara.
As minhas "apologias" não são para aqui vistas nem achadas.

Portanto, das demagogias estamos, realmente, TODOS fartos (eu incluído).

Saudações.

Anónimo disse...

Essa imagem do lixo no meio da avenida é mesmo o retrato dessa cidade! Uma porcaria

Anónimo disse...

Caro Lourenço as minhas desculpas pela confusão. O facto de sentir que existe uma manipulação política das consciências dos louletanos gera entusiasmos interpretativos. Não posso já ouvir falar de noites brancas como salvação do comércio local. Sinto que me querem comer por parvo. Sobretudo a seguir a mais uma aprovação de hipermercados.

O seu a seu dono. Tem toda a razão. O equívoco no destinatário da crítica é meu. As minhas desculpas e continuação do bom trabalho aí no Calçadão.
João Martins

Anónimo disse...

Os mercados das quartas-feiras são a maior nojeira e o espinho mais vergonhoso desta cidade. Ainda por cima realiza-se mesmo no meio da cidade. Quem nos visita deve pensar que somos um povo de ciganos e tendeiros sujos e brigões.

Anónimo disse...

Já fiz um post sobre isso no Opinion Shakers (____________________________) com fotos tiradas por mim numa Quarta-feira ao fim da tarde, após mais um Mercado. Uma verdadeira vergonha...!!!

Anónimo disse...

Encantado com a v/ mensagem no blogue do nosso Calçadão.
Apoio todas as iniciativas para o bem da saúde de todos.