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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

O monstro da crise está já aí?

hotelaria em baixa, desemprego em alta
Dados provisórios AHETA indicam que, em Dezembro de 2008, a taxa de ocupação média, nos estabelecimentos hoteleiros foi de apenas 25,4 por cento, ou seja, menos 14,9 % do que em igual período de 2007.

A taxa de ocupação mais elevada registou-se na zona de Monte Gordo/VRSA, com 52,8 por cento, enquanto Portimão/Praia da Rocha apresentou a taxa de ocupação mais baixa, com 19,1 por cento.

A descida na ocupação global média/cama mais significativa registou-se em Vilamoura/Quarteira/Quinta do Lago, com menos 30,3 por cento de ocupação.

Entretanto, segundo dados do IEFP, o Algarve foi a região do país que registou o maior aumento do desemprego no passado mês de Novembro, em relação ao mesmo mês de 2007. Esse aumento cifrou-se em 15,8 por cento.

2606 inscritos no centro de emprego de Portimão constitui o maior número de desempregados da região, seguindo-se Albufeira, Faro e Loulé, todos com pouco menos de 2000 inscritos.

Associando estas duas notícias, e considerando que a descida do número de turistas poderá corresponder a aumento de despedimentos na hotelaria, é caso para a região olhar para o futuro com apreensão.

12 comentários:

Anónimo disse...

O monstro da crise está aí ? Aqui em Loulé pelo menos não se vê. AS Festas terminaram. Mas Loulé está todo ligado à corrente como se estivessemos em dia de Natal. Um esbanjamento como não há memória. Este ano por causa das eleições foram colocadas luzes onde nunca tinham sido e agora ai estamos nós pagando milhares e milhares de luzes. O Presidente da Republica apelou para que os portugueses tenham sentido de responsabilidade. A Câmara de Loulé saberá o que significa essa palavra ? Haja decoro - RAUL

Anónimo disse...

É óbvio que em tempos de grave crise internacional de consequências imprevisíveis, seguir "a política da Avestruz" não é de maneira nenhuma o mais adequado.
É necessário acção com método para concretizar medidas sócio-económicas para atenuar a grave crise de contornos imprevisíveis.
Se se fizer alguma coisa, por pouco que seja, já é positivo para o país e para a dinamização da actividade económica que gera riqueza e novos empregos produtivos necessários para os jovens e para as famílias.

Anónimo disse...

Esta crise é estrutural, e não cíclica como as anteriores. Do sistema financeiro, alastrou para a economia real, e dos Estados Unidos, passou à Europa e à Ásia Oriental. Ela tende a agravar-se muito. E o seu desfecho é por ora imprevisível. Uma certeza: o neoliberalismo, glorificado como a ideologia definitiva que assinalaria "o fim da História", fracassou. Hayek [Friedrich August von Hayek] é enterrado e Keynes [John Maynard Keynes] ressuscita.

Anónimo disse...

os trabalhadores vão pagar a factura maior da crise. O movimento de massas ganha amplitude na Europa. Por exemplo, no dia 8 de novembro, 120 mil professores (80% da categoria profissional) desfilaram em Lisboa, Portugal, protestando contra a política educacional do governo reacionário de Sócrates.

Anónimo disse...

O rebentamento da bolha gerada por anos de crédito fácil estimulado pelos Bancos Centrais (acompanhado pelo evidente falhanço das entidades de supervisão e regulação) é repetidamente apresentado como um produto do livre funcionamento da economia de mercado. A forma como a cartilha antiliberal de muitos comentadores e jornalistas ignora as múltiplas formas de intervenção estatal na economia pode interpretar-se como pura má-fé ou simples ignorância.

Élio Simões de Arouca

Anónimo disse...

De total acordo com o comentador UPS. Agora vamos ver como reagem as categorias de pensamento das mentes formatadas pelo neoliberalismo. No PSD algumas mentes andam tontas. Continuam com a ideia de querer privatizar o oxigénio. Assim não sobem nas sondagem. É mais do mesmo. Mais do PS neoliberal não obrigado. Abraço
João Martins

Anónimo disse...

Portugal vive num sociedade que se engana a si própria. Que na mesma frase em que diz que está em crise, diz também que acabou de comprar o último modelo de um plasma lá para casa. Que não tem dinheiro para pagar a educação dos filhos mas em que cada casal tem no mínimo um carro (entre outras idiossincrasias de uma lista interminável). Portugal tenta soluções para os seus problemas mas estas teimam em beneficiar o “parecer bem” muito mais do que “ser e resolver”.
Este problema do turismo vai agravar-se. Mas todas as outras indústrias vão levar um grande rombo.
Como consequência os níveis de desemprego vão crescer assustadoramente.
Há ainda o perigo da deflação... Não acredito que em 2010 tudo tenha regrassado (ou esteja a regressar) ao normal.

Anónimo disse...

Demasiado individualismo, pouca compaixão, e a ausência dum sentimento de trabalharmos todos para um bem comum, para um objectivo para lá do nosso umbigo. Vivemos numa terra sem líder…

Anónimo disse...

O que fazer com a crise? Eis a grande questão! Basta ouvir e ler a trampa que se vai ouvindo e lendo. Ainda ontem ouvia uma espécie de especialistas na RTPN a expelir o resultado das diarreias mentais com que se extasiavam. Um deles, incluisve, questionava se seriam os governantes que tinham legitiidade para definir o que interessa ao país (o espaço não dá para elencar as imbecilidades, mas como esta eram várias) ou o outro que num momento de crise não se preocupava como o desemprego, mas com a salvaguarda de zonas ecológiams. Isto é cretinisse de bradar aos céus! Mas a imprensa traforma-se de tribuna desta trampa!

Anónimo disse...

Na nossa Democracia,perdeu-se o hábito ( antes,obrigatório)de poupar.Todos tivemos a vã esperança de não voltar a ser preciso...pese embora que muitos Portugueses sempre o tiveram que fazer.Talvez ajude seguir algumas "dicas",tais como:
1 - fazer uma lista das despesas domésticas fixas;
2 - tentar alterar hábitos alimentares,como seja,comer um bom pequeno almoço em casa,e almoçar uma refeição ligeira ( como fazem os norte-europeus);
3 - repartir o uso do carro,mesmo quando se usa uma viatura da empresa;
4 - estudar a possibilidade de medicamentos genéricos sempre que possivel, nomeadamente para quem infelizmente tenha que os tomar permanentemente;
5 - restringir gastos de telemóvel, portagens,etc.,
6 - equacionar - para soluções de aquecimento doméstico - os custos de energia eléctrica versus gáz;
7 - evitar o uso de cartões de crédito - principal factor de endividamento gradual diário - cujo juro é o mais alto das transações bancárias;
Enfim,nada disto resolve qualquer crise,mas pode ajudar a minorar um pouco,as muitas dores de cabeça, que nos espera...

Anónimo disse...

Expliquem-me se faz favor: qual o critério de poupança que levou à abertura de tantos espaços gourmet em centros comerciais e hipermercados?

A maioria dos produtos são importados e os preços correspondem à exclusividade dos mesmos.

Tanto conselho sobre poupança...e vá de encontrar 50cl de água a 4€, 125gr. de manteiga a 3€, massas a 5€, patês, caviar, queijos, etc. em qualquer hipermercado que se auto-proclama "campeão de preços baixos".

A zona vinícola então...sem comentários. Há garrafas a valer vários salários minímos!

Isto é para gozar os pobres ou para que a classe média caia em tentação e use ainda mais o cartão de crédito?

Makiavel

Anónimo disse...

Para quem mantém o emprego e não se endividou á maluca, continuar a almoçar fora durante a semana, ir ao café e consumir o que habitualmente consome, comprar as suas revistas/jornais, ir ao cinema, ao teatro, a concertos, ir de férias, fazer fins-de-semana prolongados... enfim. Viver o dia-a-dia normalmente porque, afinal, o emprego mantém-se, os preços estão mais baixos e a vida continua.