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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Publicidade ou poluição visual?

redefinam-se as regras da publicidade nas cidades
Faro é uma das autarquias portuguesas que estão a ponderar uma regulação efectiva da publicidade nos centros urbanos, nomeada-mente no que respeita aos outdoors político-partidários.

Nalgumas cidades do Continente, esse regulamento deverá ser aprovado já em Janeiro para passar a ser aplicado em Fevereiro ou Março.

Macário Correia já afirmou à Lusa que espera seguir na capital algar-via o que fez enquanto autarca de Tavira, restringindo a propaganda e publicidade no casco histórico.

São medidas bem aceites por todas as pessoas de bom-senso e pelas que gostam mesmo das suas cidades.

Chegou-se a uma situação lamentável em que a publicidade comercial e a dos partidos políticos constituem elementos altamente inestéticos e poluidores.

Quarteira é um desses casos.

Os outdoors publicitários conseguem descaracterizar a paisagem urbana; e a própria autarquia municipal é um dos maiores responsáveis por este lamentável estado de coisas. Ainda por cima, tanto quanto julgo saber, a Junta de Freguesia daí não recebe qualquer compensação.

Entendemos, pois, que é urgente «apertar» as regras de publici-dade e sinalética, através de regulamentos que dêem poderes às autarquias para salvaguardar o indispensável equilíbrio entre a actividade publicitária e as exigências ditadas pelo interesse público como sejam, nomeadamente, a segurança, a estética e o enquadramento urbanístico e ambiental.

1 comentário:

Jornal de parede disse...

Efectivamente a colocação dos cartazes de campanha é uma falta de respeito, por parte das forças partidárias, para com os cidadãos.
Hoje os partidos maiores já recorrem a empresas especializadas para a colocação dos "outdors" atropelando-se uns aos outros para conseguir a localização que dê melhor visibilidade ao cartaz, mas sem terem a preocupação com meio que o rodeia. Obstruem-se fachadas de monumentos, painéis informativos, sinais de trânsito, etc..
Valha-nos que essas empresas se comprometem a rapidamente retiar toda a parafernália, terminadas as eleições, evitando que fiquem esquecidos ad-eternum, obrigando as autarquias a tomar a iniciativa de os remover às suas custas, e do contribuinte, como acontecia anteriormente. Mesmo assim ainda hoje isso acontece com toda a propaganda miuda pendurada em postes de iluminação, colada em paredes, espalhada pelas ruas, dando às nossas cidades um ar de desleixo terceiro mundista.

Deveriam ser impostas regras como em alguns países, onde existem painés próprios, cologados de forma ordenada, aos quais os partidos têm de se cingir para colocar a sua propaganda polítca.

Um abraço
e parabéns por este excelente blog.