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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O mercado da roupa

estreia molhada, negócio fraco
Ao contrário do que alguns agoiravam, a mudança fez-se sem grandes percalços. O mercado está na Fonte-Santa. Arrumadinho, ordenado. Nada que se pareça à confusão do anterior poiso.

O pior vai ser nos dias de sol, quando não houver mesmo lugar para deixarmos o carro.

Mas hoje, o pior foi mesmo a chuva. Porque, a certa altura até nem a afluência parecia ir muito mal.

Só que a chuva apertou, ao mesmo ritmo que os rostos dos vendedo-res se fechavam, na perspectiva de um mau dia para o negócio. Poucos estrangeiros. Admirados com o «medo» da chuva que os outros visitantes manifestavam. Para eles, até se podia estar nas esplanadas…
Tentando ser simpático, digo para o cigano que dobrava umas camisolas à minha frente:

- Mau tempo para o negócio…

E ele de pronto dispara:
- Ora, vizinho, boda molhada é boda abençoada!

- Então? – pergunto eu, mais para fazer conversa.

- Vai ver que daqui p’rá frente, aqui vai ser bom para o negócio.

Sigo, murmurando um «oxalá».

Para mim, o mercado começou bem, não há dúvida: encontrei um cigano optimista!

5 comentários:

Anónimo disse...

Os membros da Assembleia de Freguesia foram lá, ao menos?
E o compadre Ezequiel com tanta pressa que dantes dava ao Zé? Também não foi? Não era ele que dizia que ia haver uma revolta?
Não vimos nada!

Anónimo disse...

bem feito, e a desculpa da chuva nao vale.
pois mesmo com chuva as pessoas iam ao mercado.
e é bem feito que cada vez vanham menos pessoas.



há, e as pessoas que moram onde era o mercado, umas palavras nossas: Antes de voces morarem ai, ja ai estava o mercado.

Anónimo disse...

isto é a ruina total para a fonte santa, vai ser o inicio da construçao de predios, e predios.
os antigos e verdadeiros quarteirenses morrerao, vendo a tristeza desta vila.

algarve disse...

vou contar uma historia:
numa casa portuguesa,
a sempre algo que falta,
pro jantar, pra sobremeza;
entao vai-se ao mercadinho
a andar bem rapidinho.
para chegar a tempo do almoço,
aproveita-se e compra-se um tremoço
para acompanhar a comidinha
e assim era coitadinha.
ha historia da velhinha.
mas o mercado ja partiu,
entao e agora?
nao ha tempo pro almoço.
nem tenho transporte.
pra ir comprar um tremoço.
acabou-se a minha sorte!

Anónimo disse...

Aos membros da JUNTA de FREGUESIA,
que tanto lutaram para o MERCADO sair de dentro de QUARTEIRA, mais croncretamente o Sr. Jose Mendes,não pensaram na situação mais importante para a CIDADE de QUARTEIRA, a SITUAÇÂO ECONOMICA em altura de CRISE, será que essas pessoas tinham a noção do valor económico para todo a cidade porpocionada pelo mercado.
Falam em alternativas, em turismo de QUALIDADE, para a cidade de QUARTEIRA, onde está esse turismo de qualidade, onde estão os Hóteis, é com TURISTAS de PÉ DESCALÇO, turistas de apartamento, na maior parte dos casos sem o pagamento de impostos, que se vai ter um TURISMO de QUALIDADE.
Quarteira trabalha com TURISMO de 15 de JULHO a 31 de AGOSTO e o resto do ANO, como conseguirão os comerçiantes de quarteira sobreviver durante o inverno.
Quem souber que responda?