apelam à sensibilidade do presidente da república
Imagens recolhidas no blogue «Árvores de Portugal»
Cinco professores e um engenheiro agrónomo de Loulé, entregaram ontem, ao Presidente da República e ao presidente da Câmara, uma carta em que denunciam o abate das “16 tílias com cerca de 60 anos, da Praça da República” e afirmam:
Cinco professores e um engenheiro agrónomo de Loulé, entregaram ontem, ao Presidente da República e ao presidente da Câmara, uma carta em que denunciam o abate das “16 tílias com cerca de 60 anos, da Praça da República” e afirmam:
- “Basta! As pessoas querem ser ouvidas e que as suas opiniões e sentimentos, face à cidade que amam, sejam consideradas por quem governa os destinos do concelho.”
As causas e os argumentos são bem conhecidos dos nossos leitores. O ‘Calçadão’ solidariza-se com aqueles que lideraram a iniciativa e aqui deixamos transcrição da parte final da carta entregue:
- "Se é tarde para corrigir os erros do passado, ainda vamos a tempo de evitar a sua repetição no futuro. Loulé e os louletanos exigem saber se amanhã, ao acordarem, as suas árvores ainda estarão de pé ou se cairão, ao som de uma motosserra, vítimas de um pecado que nunca chegarão a conhecer.
Por último, convém relembrar a Câmara Municipal de Loulé que todos os dias são o Dia da Árvore e que de nada serve, em termos de educação ambiental, plantar uma árvore a 21 de Março se, nos restantes dias, se destrói em minutos o que levou dezenas de anos a crescer.
Seria ainda interessante se esta edilidade se tornasse, com a ajuda e colaboração dos seus munícipes, num exemplo nacional daquilo que é obrigatório fazer ao nível das autarquias para promover e preservar os arvoredos das nossas cidades, condição imprescindível para a saúde e bem-estar das populações que nelas habitam e património que deverá ser legado aos que, no futuro, irão julgar os nossos actos segundo aquilo que tivermos a capacidade e inteligência de lhes deixar”.
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18 comentários:
Li no comentário de um blog sobre isto mais ou menos uma coisa assim:
Bernardo Lopes foi um médico que promoveu a plantação de árvores em Loulé.
O médico de hoje chama-se Seruca Emídio e é o mandante do abate das árvores.
Vejam a diferença entre estes dois médicos louletanos. Um deixou saudosa recordação e o outro é para esquecer mesmo.
Dá para pensar
Passou despercebida a entrega desse documento as pessoas não estavam avisadas.
Que é que importa agra que vão plantar novas árvores que so darão sombra daqui a 20 ou 30 anos.
E nessa altura vem um descendente qualquer do Dr. Seruca Emi´dio e manda arrancar essas para substituir por outras!
Cheira-me a «coisa» do BE !
Nesta terra é sempre assim: cada vez que alguém quer fazer diferente, mais moderno, mais evoluído, vem logo os corvos da desgraça a dizer que está tudo mal.
Lembrar a câmara d«que todos os dias são dias da árvore????
Deus nos livre!
Se nos lembrarmos o que eles fizeram neste dia da árvora, imaginem isso a multiplicar por 365 dias!
SAFA !!!!!!!!!!!!!!!!!!11
Sabem quas vão a seguir? Acho que são as últinas que faltam: aquelas na rua da Santa Casa da Misericórdia!
Misericórdia!!
Esclarecimento sobre o abate de árvores na Praça da República
A propósito do recente abate de algumas árvores na Praça da República, na cidade de Loulé, importa prestar os seguintes esclarecimentos.
Na sequência da análise pelos serviços da Câmara Municipal do estado das árvores da Praça da República, em Loulé, foi decidido mandar executar, por empresa da especialidade, um estudo detalhado sobre o estado das árvores em causa, a maioria das quais identificadas como tendo sido plantadas há mais de 70 anos.
O "Estudo de Avaliação do Estatuto Biomecânico" foi efectuado em Novembro de 2009, do qual nos foi apresentado um relatório detalhado.
Das conclusões e recomendações do relatório destacamos:
"A generalidade das árvores não apresentam danos significativos ao nível do colo - parte do tronco junto ao solo - pelo que supomos não serem, ainda, muito significativos os danos que, eventualmente, o sistema radicular possa apresentar.
É na parte aérea das árvores, e nomeadamente na zona do tronco onde se inserem os ramos principais, que as lesões, cortes deficientes não cicatrizados, cavidades e focos de podridão são por demais evidentes, fragilizando os ramos em termos de sustentabilidade biomecânica.
São, portanto, relativamente baixos os riscos de queda das árvores pela raiz, mas muito elevada a probabilidade de colapso de ramos, alguns de dimensão considerável e potenciadores de acidentes com consequências trágicas.
E o mais dramático de toda esta situação, é que as lesões que ocorrem, como afirmamos, ao nível de inserção dos ramos principais nos troncos foram originadas por podas tecnicamente mal executadas."
E a concluir, do relatório consta: "...relativamente às 16 tílias da Praça da República, recomendando nós o abate de 12 do total de 16 árvores, o que é de facto uma percentagem muito elevada, não nos repugnaria a total substituição das árvores, eventualmente no contexto das obras de requalificação que, ao que nos informaram, estão previstas para aquela zona."
Sexta-Feira, 26 Março 2010
Em defesa da CML - publicado no site oficial da autarquia
Pois, pois... Um esclarecimento feito no dia 26!!!!!
MAS AS ÁRVORES FORAM ABATIDAS NO DIA 21 !!!!!!!!!!!
Em cinco disa faz-se muita coisa, até pareceres para dar dinheiro a ganhar a advogados e empresas especializadas... PARA ELES DIZEREM O QUE A GENTE QUER QUE ELES DIGAM, Não é Dr. Seruca?
Cá para mim deviam era fechar todas aquelas ruas ao tráfego, fazer dali calçadas portuguesas e uma área de comercio tradicional de excelência.
Olha, olha, agora a CML também lê e faz esclarecimentos nos blogues. Já não têm assessores para apagar todos os fogos.
Seruca já era! Ele nem vai acabar o mandato, não sabem?
Não se cansem. Quando tocar a pedir subsídios, eles vão lá todos direitinhos!
"Pela CML"
Registo uma das frases chave do relatório que consultei e aqui transcreveu do sítio da CML na net:
"E o mais dramático de toda esta situação, é que as lesões (...) foram originadas por podas tecnicamente mal executadas."
Registo ainda que, apesar da observação da empresa, a opção de cortar as 4 tílias é APENAS da CML, uma vez que em parte alguma o relatório ACONSELHA estes abates.
Cara Sílvia
Interpretei o seu comentário como sendo emitido em defesa da requalificação do praça. Como é, por demais, óbvio não me oponho de forma alguma, nem nenhum dos meus colegas, à evolução dos espaços urbanos. Desde que isso seja no real interesse das pessoas que aí vivem. E isso implica a presença de árvores e de elementos com que as pessoas se identifiquem na sua própria terra.
Se todas estas tílias estivessem em condições de permanecer vigorosamente em pé, uma requalificação digna desse nome e realizada por pessoas competentes seria capaz de as integrar harmoniosamente no espaço sem as afectar (incluindo a sua parte radicular). Mas isso dá trabalho.
Todos fins de semnana (em vês de ir passear para os centros comerciais)vou plantar e limpar arvores. Tenho conhecimento suficiente para dizer que estes protestos são injustos e sem conhecimento!
As raizes destas árvoves, levantam a calçada dos passeos e quando estão muito junto dos prédios(que é este o caso) tiram a visibilidade e tambem provocam muita humidade na casas das pessoas!
Caro Anónimo:
Não sei que árvores limpa, nem quem o contrata. Continue a fazer o seu trabalho mas não se pronuncie sobre aquilo que não sabe. Talvez o melhor seja mesmo ir passear aos fins-de-semana para os centros comerciais.
tanta parvoíce se diz à volta de um assunto tão sério!
o que conte no meio disto tudo é qie as tílias foram abaixo, por determinação de um crâneo qualquer que prefere pedras a árvores.
O resto é paisagem (destruída)
Mas mesmo sem preceber nadinha de fito não sei que, também sei ver que aqueles troncos estavam para durar. Se havia ramos que estavam em risco de cair, pois que se cortassem. Agora deitar uma árvora daquelas ao chão só porque (talvez) um ramo ou dois estão podres é o mesmo que ditar uma mcieira ao chão porque uma maçã tem bicho.
E digam o que disserem, o Dr. Seruca tem razão: os estudos dizem aquilo que quem paga quer que digam!
Não me lixem, que não nasci ontem.
É de lamentar tal ideia que fez com que as tilias fossem abatidas. Meu caro anonimo eu tambem passo muitos fins de semana a limpar terrenos e árvores e plantar árvores, e estou de acordo consigo, o anonimo que o manda ir para o centro comercial deve ser dos que quando vai de carro joga a garrafa ou outros obejectos para os nossos terrenos, e nós aos fins de semana limpamos e à sempre lixo. Todas as árvores fazem falta e veijo tantos terrenos abandonados com árvores a secar e nunca vi ninguem protestar, será que essas árvores não seram tão importantes como as tilias? E quem será o dono desses terrenos com oliveiras e alfarrobeiras centenárias? Vão ver o pomar de laranjeiras que era do Sr João Ministro, que agora é propriedade do IKEA ESTÁ TUDO A SECAR AINDA NÃO VI UM PROTESTO SERÁ QUE ANDO A VER DE MAIS?
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