Macário esmerou-se em juntar apoiantes e lá estavam o «Dr. João Semana» de Alcoutim e o Estevens de Castro Marim, também ao lado de Paulo Rangel.
O candidato trazia a lição bem estudada: falou da necessidade de equilibrar o desenvolvimento regional de forma a reduzir a concentração em Lisboa. Não foi bem falar da «regionalização» que sabe ser do agrado de Macário mas «falou redondo», dizendo que “a concentração na capital do país acarreta problemas de qualidade de vida e de capitalidade, já que ao serem massificados os apoios e o desenvolvimento numa só área, as demais ficam mais empobrecidas e desertificadas”.
Mudando para um tom mais populista (toda a gente sabe que hoje era um bom trunfo para dissertar junto dos menos informados) tratou de criticar os bónus atribuídos aos administradores da REN como algo “que não pode acontecer quando se pede contenção aos portugueses e num processo que esteve sob investigação judicial”.
Macário, igual a si mesmo, levando muito a peito a sua missão de mandatário, voltou a insistir no tema que lhe tem sido caro nos últimos tempos: o não avanço da “requalificação da EN 125 que não passou do painel, o Hospital Central e a intervenção do Polis da Ria Formosa”.
Não sei se Rangel ganhou ali algum voto, ou não. Mas o seu ego, esse, encheu, com toda a certeza.
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