Disse Granadeiro: “Tive um momento difícil quando fui presidente da Lusomundo Media, em que houve uma pressão fortíssima dos governantes. As pressões iam desde a forma como os políticos eram fotografados, até às matérias informativas e de comentários”.
Morais Sarmento tutelava a pasta dos media no Governo PSD-CDS de Durão Barroso e Santana Lopes.
“Fui gerindo as pressões, não cedendo, até ao momento em que fui pressionado para demitir os três directores do Jornal de Notícias, 24 horas e da Grande Reportagem. Perante isso, demiti-me”.
Os directores referidos eram, respectivamente, Leite Pereira, Pedro Tadeu e Joaquim Vieira.
“Pressões vão existir sempre e pessoas submissas que se deixam influenciar também” - acrescentou Granadeiro.
É claro que, com tal revelação, concreta, directa e personaliza-da, de Granadeiro, a bola passou para o campo do PSD. Esperar-se-ia ver letras garrafais na imprensa dos dias seguintes a condenar tais atentados à liberdade de informação. Letras tão grandes, condenatórias e garrafais como as que têm condenado, na praça pública José Sócrates, por meras suspeitas.
Qual quê? Os média - como a oposição na AR - estão empenhados em «castigar» Sócrates, não em conhecer a verdade.
1 comentário:
''Qual quê? Os média - como a oposição na AR - estão empenhados em «castigar» Sócrates, não em conhecer a verdade.''
Parece-me óbvio que anda tudo ao 'DEUS DARÁ'. Soltaram a matilha, que está desgovernada, empenhada na caça e abate.
Logo se verá se tudo isto foi o mais correcto ou se nos tornamos 'paus-mandados' de quem tem interesse nesta situação.
Enviar um comentário