Algumas das divisões regionais do território, ao longo dos tempos:
1 – Distritos do Império Romano no ano 27 A.C.
2 – Código Administrativo de Marcelo Caetano – Constituição de 1936
4 – Divisão do território em Distritos, que subsiste, com escassos efeitos actuais
5 – Divisão do território com base nas actuais Comissões de Coordenação e que deverá prefigurar a futura regionalização.
No dia em que entrou em vigor a legislação do associativismo muni-cipal, que permite às comunidades inter-municipais organizarem-se para gerir fundos comunitários, com projectos supra-municipais. o secretário de Estado afirmou que a regionalização «será uma matéria a tratar na próxima legislatura».
Segundo Eduardo Cabrita, a organização do país fez «dois cami-nhos», um no sentido da harmonização das estruturas regionais do Estado com as cinco regiões-plano e um outro na afirmação das estruturas supra-municipais.
A harmonização, através do Programa de Reestruturação da Adminis-tração Central do Estado (PRACE), já foi feita e agora estão cria-das «condições de associação para os municípios». Cada associação terá um representante na respectiva região-plano, para a gestão dos fundos comunitários, mas somente no Algarve será possível experi-mentar os eventuais benefícios deste novo modelo, porque a região-plano do Algarve (NUTII) coincide com a associação de municípios (NUTIII).
Parece que o Governo está com vontade de estragar o brinquedo de Mendes Bota.
Vão ver que, agora, o deputado vai insistir que quer a regionalização já para a semana… para combater um “Estado colonizador”, como disse no Calçadão, há dias.
..
7 comentários:
Quanto mais regiões mais tachos. Mudam as moscas ou aumentam o número delas, mas como a merda é sempre a mesma, o povo não melhora as condições.
É sempre bom só para alguns, esses polítiquinhos de trampa que nunca fizeram nada de útil pelo Algarve. Apontem um, um só dos deputados, por exemplo que tenha feito alguma coisa pelo Algarve. O quê?
Não me lixem: mais regiões, mais assembleias regionais, mais governadores regionais, mais directores regionais.
É para isso que vai servir e o Bota sabe muito bem o que quer: o que sempre quiz: tachos, poleiros e não fazer nada. Isso de trabalhar no banco... dava muito trabalho...
Pois!
E o Macário já começou a assobiar porque diz que a lei esta não serve para nada e é um passo atrás. Só que não foi capaz de explicar porque é que é um passo atrás. Se calhar porque também está a ver fugir-çhe o poleiro da AMAL...
Basta ver a dança dos poleiros das delegações regionais dos ministérios, das associações e das empresas municipais, etc. etc.
É muito interessante observar essa dança.
Agora entras tu, depois é a minha vez, mas entretanto eu vou para outro cargo e vamos preparando mais uns tachitos para os amigos. Não há tachos disponíveis? Então há uns amigos empresários que também fazem umas perninhas na política que é capaz de arranjar um lugarzinho de administrador do empreendimento, mas depois quando arranjares o tacho já sabes como é!
Os políticos de hoje só se preocupam com os tachos... E aqueles que não se preocupam, ficam no mesmo ról, pois não conseguem convencer o Zé Povinho do contrário...!!! Mas atenção, a regionalização, bem pensada e estruturada é necessária
Então e a 1ª e 2ª palmeira do calçadão por onde andam...?
E o presidente da AMAL, o seu amigo Macário Correia, não anda já a chorar a perda do tachinho da AMAL?
Ou o Lourenço só critica o Mendes Bota e deixa os amigos de fora?
Caro Senhor Marco:
Uma coisa que sempre tento é que as minhas "preferências", sejam políticas ou de qualquer outra espécie, e as minhas amizades pessoais não interfiram na justeza dos meus posts.
Se refiro com alguma frequência aos "desesperados" (e às vezes, desastrados) esforços e convicções regionalistas de Bota é porque eles são demasiado notórios, num esbracejar bizarro e muito mal disfarçado.
Se Macário está "preocupado" em perder, como diz, o "tachinho da AMAL" eu até sou capaz de compreendê-lo (note-se que não digo "aprová-lo"!). Mas são atitudes, métodos e modos de proceder completamente diferentes. Daí que não tenha visto grandes razões para o criticar. Apenas isso!
Já agora, e a propósito, aproveito para dar a conhecer o teor da minha resposta a um e-mail recebido no 'Calçadão’, que criticava asperamente o Dr. José Carlos, apelidando-o de "faccioso socialista", por "só criticar o PSD":
Caro senhor xxxxxx:
Agradecemos a sua missiva, ainda que não tenhamos apreciado o seu tom e a terminologia utilizada.
Formamos no ‘Calçadão’ uma equipa coesa, com o objectivo de trazer informados, tanto quanto possível, os quarteirenses e todos os que se interessam pelo que se passa em Quarteira.
Cada um dos elementos deste trio de “redactores” tem as suas preferências distintas uns dos outros, sejam elas de natureza política, de cor clubista, ou até – imagine-se – de índole gastronómica…
A nossa preocupação é de que os nossos comentários pessoais e finais em quase todos os posts sirvam para pôr as pessoas a reflectir nos temas abordados, usando, por vezes, uma linguagem cáustica, é certo, mas que procuramos que seja sempre justa e de interesse generalizado.
Por isso, às vezes, para que o nosso trabalho não seja acusado de “vesgo”, chegamos a pedir uns aos outros que redijam a notícia ou o comentário que nos seria mais penoso fazer, por gosto ou por convicção pessoal. Assim temos tentado manter um certo equilíbrio, o que parece estarmos a conseguir e é reflectido pelo número sempre crescente de leitores diários.
Se o Dr. José Carlos criticar com maior dureza as questões relacionadas com o PSD, provavelmente isso se ficará a dever ao facto de a mim mesmo, por razões mais ou menos óbvias, não me apetecer ou querer fazer. Só isso.
Pela mesma ordem das ideias que utiliza, espero que me não venha também ainda apelidar de “faccioso qualquer coisa”.
Cumprimentos.
Lourenço
Enviar um comentário