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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Sócrates "mete a cabeça na areia”

mas ele disse ontem que aceita a guerra...
"O primeiro-ministro não quer reconhecer a realidade, prefere meter a cabeça na areia como a avestruz e atacar a oposição, atacar o PSD", criticou Paulo Rangel.

Foi deste modo que o líder parlamentar do PSD se referiu, classificando como "infelizes e insensatas" as declarações, de ontem, do primeiro-ministro, que acusou de "oportunismo político" a oposição nas reacções à manifestação de sábado dos professores.

Neste assunto, Ferreira Leite, a líder laranja, ainda há uns meses, quando da outra manifestação de docentes, dizia ao PS que, se recuasse, era um vergonha…

Meter a cabeça na areia? Ainda há dias, era a própria Ferlíder do PSD que dizia o contrário: que Sócrates é casmurro e afronta a oposição “descaradamente”. Em que ficamos?
..

10 comentários:

Anónimo disse...

Deixe-me fazer este comentário à "manif dos professores".

Humilhados e Ofendidos Também acho engraçada a ideia da espontaneidade das manifestações. Até parece que aquela organização toda nasce espontaneamente, sem a mãozinha dos sindicatos. Quanto aos argumentos dos professores e ao seu conhecimento de causa, atentem nos comentários que fazem para a televisão. Repetem sempre os mesmos chavões tantas vezes desmontados. Quando perguntam quais as razões porque estão contra, não sai nada para além de lugares comuns, notas demagógicas. Exemplos: ... a ministra insulta-nos, humilha-nos, maltrata-nos, etc. Já alguém viu a ministra a insultar professores ? E o contrário ? ... estamos extenuados! Não temos tempo para fazer a nossa própria avaliação... ... nunca vim a uma manifestãção porque nunca fui tão maltratado!!

E é esta gente que tem a responsabilidade de ensinar os nossos filhos, quando é notório que eles é que não foram devidamente ensinados !!

Anónimo disse...

Neste momento, Louçã é o voto de vingança para todos os profs. que estão a ser enxovalhados por esta ministra, a maior parte dos quais votou ingenuamente PS em 2005.

Anónimo disse...

Começo por dizer q sou militante socialista, mas não sou seguidista!!! Alguns comentários que por aí oiço são apenas de "treinadores de bancada" que nada sabem do que se passa nas escolas... apanham aqui e acolá algo que vai saindo nos média. Como já é habitual neste país toda a gente percebe de tudo... e todos opinam em relação às politicas educativas q n conhecem!! São os médicos, gestores, empresários, publicitários, operários,.... enfim!!!
Voces falam apenas da avaliação e das cotas mas n é apenas isso que está em causa. É a forma arrogante como se trata uma classe que (esta sim) conhece os reais problemas da escola e que não é tida nem achada nestes processos. Quem conhece os reais problemas das escolas??? São esses senhores q opinam em blogs e foruns??? Os professores tem assistido a várias mudanças ( estatuto do aluno, ensino especial, administração das escolas, ECD, avaliação de desempenho,...) apressadas que n visam a melhoria da qualidade do ensino. São alterações que estão relacionadas com o calendário eleitoral!!! SÃO MEDIDAS Q N VISAM A MELHORIA DA QUALIDADE DO ENSINO!!! SÃO APENAS MEDIDAS ECONOMICISTAS!!! BASTA!!!

Anónimo disse...

Caro sr.Hélder: As vossas manifs essas sim são economicistas ao nível máximo. Todos querem chegar ao topo da carreira por dinheiro, nada mais.
Para vocês, termos como "qualidade", "dignidade", "respeito" apenas são fumaça a significar euros.
Foram contra tudo o que este governo propôs, ou melhor, desde décadas que o são, porque querem manter o status quo actual que, todos reconhecem, é de má qualidade de ensino.
E não culpem arrogantemente pais e alunos, os portugueses fartaram-se disso. Quanto a falar de eleitoralismos, se fosse dessa forma eu acho que o Sócrates devia manter o "status quo" sem grandes mexidas como tem acontecido ou mesmo dar mais benesses.
No fundo os profs ainda não são os mais bem pagos da OCDE por exemplo, apenas 3º ou 4º no topo da carreira. Fizesse ele isso e estavam todos prontos para votar no PS e colocar estátuas da Lurdes Rodrigues em cada escola, estando-se nas tintas como até aqui para a "qualidade do ensino".
Porque o que vos interessa são razões economicistas.

Anónimo disse...

Privilégios, regalias, etc. Sou professor há 15 anos, estou deslocado a 300 km de casa, onde tenho 2 filhos e esposa (professora) desempregada. Gasto 700 euros por mês para poder trabalhar, cuja dedução não posso apresentar no IRS. Tenho 5 turmas, 125 alunos, 3 níveis diferentes, 2 apoios individualizados, 1 Direcção de Turma, co-coordenação da biblioteca escolar e 1 projecto escolar. No ano 2006/2007 fiz 98 reuniões (a 2 horas cada) fora execução e correcção de 40 testes de avaliação, e preparação das aulas. Tive a ousadia de faltar 1 dia. O trabalho este ano é semelhante. Vou ser avaliado por alguém que não é do meu grupo disciplinar, responsabilizado pelas famílias disfuncionais que não trazem os filhos à escola, culpado pelo trabalho insuficiente e preguiça de alguns alunos. A minha auto-avaliação não tem peso na ponderação final e recorro da minha classificação para quem me avaliou. E este processo, que se iniciou a meio do ano lectivo, tem de estar pronto em Junho. Chamam-se preguiçoso e incompetente. Por respeito a mim e aos meus filhos, só posso ir à manifestação porque os meus superiores PM e ME não me respeitam como professor e acima de tudo como pessoa.

Anónimo disse...

Tenho 30 anos de carreira. Já fui avaliada muitas vezes até por inspectores e acho bem! Não concordo com a política mentirosa desta ministra e do governo, já o disse. Não sou comunista, nunca fui , mas , penso que , neste momento ,o nosso pais precisa de uma vassourada valente! Estas politicas são anti sociais....os pobres estão mais pobres e os ricos mais ricos! Um escândalo! A avaliação dos profs deveria acontecer de seis em seis anos como nos outros países civilizados da Europa e incidir sobre a vertente pedagógica, a relação com os alunos e a relação com a comunidade/ escola!!! Chega e sobra!!! O resto , é cosmética!!!

Anónimo disse...

"O que me preocupa é que o processo de avaliação continue a concretizar-se para garantirmos ao país a qualidade de ensino que nos permita distinguir e premiar aqueles que são os melhores professores", foi o que disse (e MUITO BEM) a ministra em conferência de imprensa.

Anónimo disse...

O tempo que gastam em manifes e em comentar blogs podiam tar a fazer as avaliações ou a preparar as lições. É um trabalho digno, lá isso é... mas só aqueles .... que trabalham!!!!

Anónimo disse...

Eu já só queria trabalhar as 35 horas por semana na escola e não trazer trabalho nenhum para casa. Assim, podia ter tempo para a família. E quem não conhece os horários lectivos, informe-se e saiba que é frequente haver pessoas que entram às 08h00 e saem às 21h30 sem receberem sequer um minuto extraordinário em termos de remuneração. Escravidão? Não, obrigado! Vamos às manifestações. E quem quisesse ser professor, tivesse estudado para isso. Se estamos colocados, foi em função de concursos públicos! Aqui não há "cunhas". Além disso, os nossos impostos são descontados antes de recebermos os ordenados. Noutros serviços da função pública, qualquer serviço para além do horário de trabalho é remunerado extraordinariamente. Em empregos privados, o IVA, o IRS, o IRC, a Segurança Social ficam "retidos" um tempão até irem para os cofres do Estado.
Também não posso tirar férias quando me apetece: tenho que levar sempre com a época alta... E pagar mais por isso! Compensação? NENHUMA!

Anónimo disse...

Tadinho! Sabes, por acaso que eu nunca tive mais q 8 dias de férias por ano?
Sabes por acaso que eu ganho metade do que ganha um professor no inicio de carreira?
Sabes por acso que eu trabalho 42 horas por semana, do contrato colectivo de trabalho mas faço mais de 8 horas por semana em que não recebo nem mais um tostão por isso?
Sabes por acaso que quando chego à noite a casa nem forças tenho para sentar o filho nos joelhos?
Sabes que as únicas saidas que fiz na minha vida ao estrangeiro foi uma a Huelva e outra a Ilha Canela?
Tenho tanta peninha de ti!