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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Salazar dizia «ninguém mia»; ninguém miava

o número de bons deputados não excede os 30
Nós temos umas instituições para decoração, enquanto o povo não eleger os deputados, aquilo [a Assembleia da República] é uma construção caduca” – a frase é de Medina Carreira, ontem, na televisão.

Para Carreira, dos 230 parlamentares actuais, o número de bons de-putados não excede os 30 “e o resto anda lá para cumprir horário”.

Desassombrado, como sempre, Medina Carreira defende os círculos uninominais, onde a escolha dos deputados seja feita directamente pelos eleitores e não pelos “chefes” partidários., já que o sistema actual transforma os deputados em “escravozitos que andam por ali na mão dos chefes partidários”.

Carreira tem o desassombro de afirmar publicamente o que o comum dos eleitores já percebeu: “Aquilo [o Parlamento] vale tanto como a Assembleia Nacional do Salazar. Eles não valem nada, não têm voz activa (…) Salazar dizia: ‘ninguém mia’ e ninguém miava.
Agora é um fingimento, quem está na Assembleia são os tipos escolhidos pelo chefe do partido, se miam não entram na legislatura seguinte e, como vivem daquilo, têm de não miar
”.

Mas ninguém escuta a voz da razão?

9 comentários:

Anónimo disse...

ATÉ QUE ENFIM APARECE ALGUÉM A CHAMAR OS BOIS PELOS NOMES ! ! !
DEIXEM LÁ OS 30 E MANDEM OS OUTROS TRABALHAR ! ! ! !

Alberta disse...

Há muito tempo que o dr Medina Carreira chama s coisas pelos nomes ! Assim é que é! É bem melhor criticar e apontar caminhos ( e o dr Medina aponta) do que omitir , enganar , maquilhar... tao do agrado dos ultimos governos deste país , mas principalmente deste , que governa ou governou para o show off.

X disse...

É por isto que governar sem maioria absoluta não dá jeito nenhum. à Salazar é bem melhor. Podem-se manter as mordomias, os tachos, os boys, as fundações, Magalhães ou não. Aprendam a governar em minoria, a entender-se. O País não pode continuar a ser apenas de meia duzia que tudo ganham e tudo gastam enquanto o Povo definha. O D. Medina também fala de contente porque nada lhe falta. É demasiado fácil afirmar-se que é necessário poupar, apertar o cinto quando o cinto está ainda bem largo da "barriga" proeminente. Mas o Povo já não tem barriga, nem cinto e para ficar sem as calças já não falta muito.
Tenham vergonha e muito cuidado que as coisas não estão para brincadeiras.
Depois não se queixem.
Será que esta gente não tem um pingo de vergonha?

Anónimo disse...

Medina Carreira tem muita razão. Infelizmente este país é uma grande aldrabice e os deputados da nação são uns aldrabões que se defendem uns aos outros e se estão borrifando para a coisa pública. A Assembleia da República é um covil de ladrões que só querem notoriedade pública e encherem os bolos. Como alguém disse: “Portugal é um país com problemas bicudos, discutidos em mesas redondas, por bestas quadradas...” está tudo dito!

Simões

Nelson disse...

Portugal tem o mesmos níveis desde que aderiu a cee não evoluiu nada, a não ser nos níveis de corrupção que aumenta escandalosamente.O parlamento actual representa os partidos e o seus sistemas não os portugueses e os seus problemas.
É pena não existirem mais Medinas pois a verdade e a realidade é esta Portugal empobrece alegremente

Anónimo disse...

Estou a mirar aqui uns tachistas! Medina Carreira à muito que fala verdade! ! ! Ele até propous baixar a sua reforma! Por isso estejam caladinhos ! Como este ,onde estão outros ! Um homem sério,nunca é bem vindo em terra de salteadores

Anónimo disse...

O antigo ministro das Finanças Medina Carreira arrasou o programa Novas Oportunidades, classificando-o de “trafulhice” e “aldrabice”, defendendo um regime educativo exigente como condição para a integração no mercado de trabalho.

KOPIADOR disse...

O Medina também disse que os professores terão de ser avaliados, desde que exista “disciplina nas aulas, o professor tiver autoridade, programas feitos por gente inteligente e manuais capazes”

Anónimo disse...

Quando temos um chefe de governo que tem o seu nome em todos ou quase todos os casos grandes de corupção em Portugal está tudo dito. E ainde têm o descaramento de vir com aquela voz toda aveludada desmentir em público os factos que todos nós conhecemos.O governo não termina o mandatoe 2011 é ano de eleções.