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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Sócrates contra «irresponsabilidade política»

do «quanto pior, melhor» da oposição
Imagem: Sócrates discursando ontem em Aljustrel
Na sua primeira visita ao distrito de Beja depois das eleições autárquicas de Outubro, José Sócrates afirmou, ontem à tarde, em Aljustrel, que teve uma "grande alegria" pelas câmaras municipais que o PS ganhou no Baixo-Alentejo, sobretudo, pela de Aljustrel, que sempre foi liderada pelo PCP.

Escutámos, entre as muitas centenas de socialistas que tiveram oportunidade de ouvir o secretário-geral do PS a acusar a oposição de "irresponsabilidade" e "exibicionismo político" por ter aprovado no Parlamento projectos-lei que visam "reduzir a receita fiscal" antes de o Governo apresentar a proposta de Orçamento do Estado para 2010.

Foi talvez o melhor discurso de Sócrates nos últimos meses. Fê-lo de forma lúcida, resumida e contundente: "A isto chama-se profunda irresponsabilidade política", na medida em que "ameaça as contas públicas" e constitui "uma forma de desenvolver uma linha política que se baseia apenas no exibicionismo político". Lembremo-nos que em 27 de Novembro, o Parlamento aprovou medi-das "anti-crise" do PSD, CDS-PP e PCP, como o fim do Pagamento Especial por Conta (PEC) e a imposição de o Estado antecipar para 30 dias o prazo de reembolso do IVA e de pagar juros de mora pelo atraso no cumprimento de qualquer obrigação pecuniária.

Sócrates lamentou a "deslealdade", porque a oposição defendeu "leis que reduzem as receitas do Estado, pondo em causa todo o equilíbrio orçamental", antes da proposta de Orçamento do Estado para 2010 que o Governo “apresentará em Janeiro".

"Isto é completamento irresponsável" e "não é forma de lidar com as contas públicas” disse Sócrates que acrescentou: “Portugal não pode conviver" com um Orçamento do Estado "proposto" pelo Governo e "um orçamento-sombra aprovado pela oposição".

Perante o entusiasmo dos militantes presentes, o primeiro-ministro classificou de "absolutamente admirável ver os partidos de direita e da extrema-esquerda unirem-se apenas com o objectivo de criarem dificuldades ao Governo (…) isto não é agir em benefício do país. Isto é agir em benefício de uma táctica política que visa criar apenas dificuldades" ao Governo que está disponível para negociar.
Não está é disponível, frisou, para que os partidos da oposição - "imponham um orçamento-sombra e depois peçam ao Governo para assumir as responsabilidades no Orçamento do Estado".

2 comentários:

Anónimo disse...

A última vez que o Sócrates foi ao Parlamento, na semana passada, ficou bem patente que Portugal não tem melhor opção.
Ferreira Leite mostra-se vazia de ideias e de soluções alternativas. Está a reflectir o pior que o PSD tem feito nos últimos anos.
Portas portou-se como uma criança mal educada «bcp-bcp-bcp...» nem um garoto de 10 anos. Conseguiu porém o que pretendia: inpediu Sócrates de explicar. Portas não quer ouvir explicaçãoes.
Foi pema que o Socras tivesse perdifdo a paciência! Dizer ao Portas que tome juizinho, foi pouco. DEvia ter-lhe dito que não seja parvo.
Querem deitar o governo abaixo mas vai ser muito dificil porque o Cavaco já tem pouco tempo para o fazer....
Força senhor Socrates.

Anónimo disse...

Olhem, ali para o presepio de Quarteira levem o Portas para Burro e o Cavaco para aquele anjinho que se põe no presepio e não serve para nada!
Não se lembrem é de levar a Manela para Nossa Senhora. Já não é "nossa" nem de ninguém: é um zero à esquerda