Foi uma boa ideia, essa de oferecer um agradável pequeno-almoço aos jornalistas para lhes falar das exposições, apresentações de livros, conferências, espectáculos de dança, teatro, tertúlias…
O programa arrancará na tarde de 27 de Março, no Convento de Santo António, com a inauguração da exposição «Aníbal Cavaco Silva: Exposição Biográfica de um Presidente nascido em Loulé», com a presença do próprio Presidente da República.
O director do Museu da Presidência participou na apresentação do programa, em representação do primeiro magistrado e ouviu o convite-desafio à Presidência para a realização de duas exposições sobre dois louletanos que ocuparam o cargo: Cavaco Silva e Mendes Cabeçadas.
E, entre duas olhadelas ao pratinho dos pastéis de nata que tinha à sua frente, lá foi dizendo que se justifica a realização desta exposição em Loulé já que “o Senhor Presidente é filho desta terra”. Monsieur de La Palice não diria melhor. Por sua vez, Seruca Emídio rejeitou qualquer leitura política que pretenda relacionar a anunciada exposição com as próximas eleições presidenciais. E, com um certo cinismo (a apreciação é minha), disse: “Esta exposição foi marcada há já algum tempo, e de momento nem sequer foi ainda definida a recandidatura ao cargo pelo professor Cavaco Silva. Portanto, não se pode fazer essa associação”.
Seruca nunca ouviu a máxima que Caius Iulius Caesar dirigiu a Pompeia quando atribuíram a esta a fama de fomentar os galanteios de Clódio. Aborrecido, César disse à esposa: “à mulher de César não basta ser honesta; tem de parecer honesta”.
Mas Seruca Emídio não me parece que seja um grande apreciador de História da Humanidade.
Depois Seruca, como lhe competia, fez o seu próprio encómio, falan-do dos «ideários» - «ideário» da educação, «ideário» da cultura, - «ideário» de formação e, particularmente, no «ideário republicano» dos seus mandatos, cujas virtudes sintetizou: “mais educação, mais formação, mais desenvolvimento para o nosso país”.
Depois foi a vez de Luís Guerreiro, com uma série de informações supérfluas para a ocasião, tentar demonstrar a sua cultura geral, falando um pouco disto e daquilo, à maneira de um qualquer «sabe-tudo»… ou mais ou menos.
No final, lá se espremeram as actividades prenunciadas para assi-nalar o Centenário: para além das exposições, lançamento de livros, conferências e espectáculos de teatro, dança, poesia, «tertúlias republicanas».
O programa, sinceramente, parece bem gizado, malgrado essa exposição à guisa de abertura de campanha para as presidenciais.
Ah! E o director do Museu da Presidência tinha razão: os pastéis de nata, fresquinhos, estavam uma delícia.
3 comentários:
Com pastéis de nata?
Com papas e bolos se enganam os tolos!
A camara de Loulé é um coio de lambe botas e de lacaios e nem se importam das figuras ridiculas que fazem.
Acham que somos todos parvos? A exposição não tem nada a ver com a canmpanha para a reeleição do cavaco????
Pois não!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
K tanga! na podiam dzr k davam bolos a tds? Até eu ia ovir exas babozeirs!
X na dexem bolos na tinham lá ning!
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