O presidente da República Popular da China, Hu Jintao, afirmou hoje: "Estamos dispostos a apoiar, através de medidas concretas, os esforços portugueses para enfrentar os impactos causados pela crise financeira internacional e alargar a nossa cooperação económica e comercial [...] vamos fazer tudo para que as trocas comerciais entre a China e Portugal possam duplicar até ao ano de 2015".
Nos acordos institucionais entre a China e Portugal que Ho Jinao assinou com Sócrates, os organismos nacionais de turismo dos dois países comprometeram-se a constituir uma comissão mista; o ministério da Economia e o ministério do Comércio da China decidiram reforçar a cooperação bilateral, para intensificar o investimento mútuo e reforçar a cooperação na área da indústria, infraestruturas, fármacos, tecnologias de informação, turismo e energia, e ainda a criação de uma plataforma luso-chinesa para o desenvolvimento de parcerias empresariais e científicas na área das energias renováveis.
Os dois países assinaram ainda um programa de cooperação nos domínios da cultura, língua, educação, ciência, tecnologia e ensino superior, juventude, desporto e comunicação social.
A esta hora, o presidente chinês vai de volta à sua terra. Ficamos para saber que vai ele fazer, em concreto, para que as trocas comerciais dupliquem em quatro anos.
Sobre a compra da dívida, pouco ou nada foi dito (o segredo é a alma do negócio) mas parece que o governo chinês ficou «curto».
Mesmo assim, Sócrates parece satisfeito. Cavaco contabiliza votos. O Bloco e o CDS, como de costume, estão contra, o PCP não sabendo que dizer, ficou à espera de um sinal e o PSD ainda não saiu do estupor.
Quanto aos nossos sábios economistas, sempre dispostos a mostrarem a sua sapiência, tal como os bons treinadores de bancada, preferem falar depois de ver os resultados.
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