Queixam-se os trabalhadores – e com razão – de estarem perante um dos mais cruéis despedimentos de que há memória, numa empresa de capitais públicos.
Por seu lado, a União de Sindicatos do Algarve acusa o Governo de estar por detrás do despedimento, nas pessoas dos ministros das Obras Públicas e das Finanças.
Não importa agora «contabilizar» culpas, nem interessa deitar contas aos custos que o Estado terá de suportar anualmente em subsídios de desemprego e demais medidas, e que a empresa Groundforce, detida em 100 por cento pela TAP, tenha de pagar perto de 11 milhões de euros em indemnizações aos trabalhadores despedidos.
Importa, sim reflectir - para além da situação em que ficam os depedidos e suas famílias - sobre a violência e falta de sensibilidade que, com a desculpa da crise, permitem ao Governo e aos ministérios deixarem que mais de 300 trabalhadores tivessem sido despedidos... por e-mail.
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