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domingo, 7 de novembro de 2010

Negócios da China

ou uma nova história da carochinha
Imagem: Hu Jintao assinou o livro de honra da Presidência – foto de Rui Gaudêncio
Nós achámos graça. Espero que os leitores do ‘Calçadão’, também. Por isso publicamos, na íntegra, o e-mail que nos enviou hoje um leitor identificado.

Era meio dia e meia hora quando o presidente da República Popular da China chegou a Lisboa para uma visita de dois dias ao nosso país.

O nome do homem escreve-se Hu Jintao, está considerado como o homem mais poderoso do mundo e, descontando as cerimónias oficiais com Cavaco Silva e as flores no túmulo de Camões, parece que vem a negócios.

Teixeira dos Santos foi há semanas à China para ver se por lá havia alguém que quisesse ajudar-nos.

Tal como fez a Carochinha, prantou-se à janela:

- Quem quer comprar as dívidas do meu Portugalzinho que está completamente falidinho?

O Jintao ia a passar por ali, achou piada à coisa:
- Quero eu, quero eu!

E vai daí, disse ao Teixeira:
- Vê lá se a tua família manda um convite para ir ver o «dote», que eu não vou a casa de ninguém sem ser convidado.

Teixeira esfregou as mãos de contente, Cavaco mandou o papel e o Jintao meteu-se no aviãozinho dele e veio até cá

Espantem-se amigos: o «amarelinho» parece que vai mesmo comprar a escandalosa dívida soberana que tantas voltas tem dado à cabeça do nosso primeiro Sócrates.

Mas... comprar dívidas? Que estará o Jintao a tramar? Ajudar o Sócrates não deve ser, porque esse tem a mania de cortar nas pensões dos velhos e, umas vezes, diz uma coisa e depois... o diametralmente oposto.

Como, pelo que se viu na TV, pouco cavaco ligou ao Cavaco – que até lhe pagou uma jantarada sem arroz chau-chau -, resta saber que terá prometido, em segredo, o Teixeira dos Santos a esse Jintao Ratão.

Ele leva só as dívidas? Para que quer ele comprar um país, sem indústria, sem agricultura, sem marinha, sem desenvolvimento?

Cá para mim, estou convencido de que o Jintao dá uma chouriça a quem lhe oferecer um porco.

Se calhar quer mandar para cá o resto dos chineses que ainda têm lojas em Pequim. Um Ratão!

Mas como todos os portugueses temos essa dívida soberana para pagar, tanto se me dá pagar a esse como a outro qualquer.

E já agora, ele não quererá também comprar as prestações do automóvel que ainda me faltam pagar? Dava-me jeito...

G.
*

1 comentário:

Zé de Faro disse...

O homem não quereria também comprar a dívida da câmara de Faro? A gente dava-lhe de brinde o Macário, o Apolinário e o Vitorino.