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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Campanha prossegue com Alegre

alegre esteve com a política leitoa de Loulé
Alegre esteve ontem entre nós. Como começa a ser tradição nestas coisas das campanhas, chegou atrasado. Com chegada a Loulé marcada inicialmente para as 16:00 horas, chegou já passadas as 17, com umas dezenas de apoiantes e quase outros tantos jornalistas à espera.

Curioso foi ver como os «históricos lá foram, praça abaixo, na cauda do pelotão: o Oliveira, o Carlos da EDP, o Rui, o Eduardo, o Baptista, o número dois de São Clemente, o Cabral, o Pele-e-Osso… Sem alarido, como se aquilo não fosse nada com eles, ao contrário dos recém-chegados à política, que pareciam os mais empenhados em dar nas vistas (eles lá sabem porquê), de telemóveis em punho, foto daqui, foto dali… Uma foto original – Alegre a olhar para o poeta de cobre, eternamente sentado à porta do café, com um molhito de cravos no colo. Comentada foi, em dia de funcionamento do Parlamento, a presença da deputada Jamila - a mesma que raramente tem tempo para par-ticipar nas sessões da Assembleia Municipal, apesar de ser a «vice» do grupo socialista. E pronto, lá vinham as inevitáveis más-línguas, entretecendo argumentos com suposições: que a agora deputada é a última hipótese que o PS/Loulé vai ter para concorrer às próximas autárquicas... que é por isso que o «velho» Filipe Madeira decidiu voltar à liça… que… bem, fiquemos por aqui, está bem?
Mas não é de atrasos que vamos falar, nem é dos cravos do poeta Aleixo, nem sequer é do que disse o poeta candidato Alegre, pois isso só poderão confirmar muito poucos que estiveram à volta de Alegre no café Calcinha: uns jornalistas, o Madeira e a filha, o Aleixo… O Aleixo! E lá voltaram as más-línguas: que o homem - «ressuscitou» só para chatear os «vairinhistas» pois o Joaquim pertence à comissão do candidato e ele ficou de fora.

E que bem disposto, sorridente e loquaz que estava o Aleixo! Terá mesmo sido por essa «partida» com sabor a vingançazinha? Tudo é possível; costuma dizer-se que a política é porca.

Bem, se é porca, aqui em Loulé onde os espíritos também são pequeninos, a política não passará de uma leitoa!

Impante, esse sim, como um galo no poleiro, esse era o Filipe Madeira: todo sorrisos, todo «supremo», todo «estilo pai-da-pátria».- um político «à maneira», estilo retro.

Parece que saíram dali para irem até aos «Miúdos»; mas estávamos mais interessados em chegar a Faro antes da caravana, para termos tempo de comer um preguinho e estacionar perto da sala de espectáculos, onde Alegre iria falar a seguir, numa plateia para três centenas de pessoas.

Claro que, antes dele, outros trataram de botar figura: o insuportá-vel Miguel Freitas, que agora deu, por tudo e por nada, para atacar o «seu» próprio Governo, o Madeira…

Ah, o Madeira… o mandatário de Alegre, resolveu delirar, dando largas a um desvario de Cavaco Silva há mais de um ano, «desco-brindo» o advogado de Alte que, “mais grave que o caso BPN” foi que “houve pessoas, ou uma pessoa, que cometeu um crime previsto no Código Penal de conspiração contra a República. O caso das escutas foi de uma gravidade extrema e o responsável (o ainda presidente Cavaco, claro) respondeu que nem sim nem não e até promoveu o seu assessor de imprensa para outro lado […] noutro país este caso teria custado o cargo ao responsável pela aleivosia”. Nessas palavras «imponentes» de Filipe Madeira até parece que sim, que isto foi o mais grave que aconteceu em Portugal no «reinado» de Dom Cavaco.

Os «leitanitos» também lá vão sendo espalhados por Faro... Quanto a Alegre, teve de disfarçar o seu «desafio» de véspera, quando incitou Cavaco a suspender a campanha para ir «à Europa» defender o país contra a vinda do FMI. Mas não foi pródigo para o governo de Sócrates porque isso de agradar ao Bloco pode ter consequências. Então, lá sairam mais umas quantas críticas às medidas de austeridade que o governo determinou.

Depois, na buscaCor do texto de pretextos para o confronto, foi «desenterrar» a ausência do Presidente no funeral de Saramago e a sua veia tecnocrática: “precisamos de um Presidente que não confunda Portugal com um manual de finanças. A economia é importante, mas um país não é só economia, porque o país não é uma sebenta de finanças. O país é os Lusíadas, é a Mensagem de Fernando Pessoa, é Teixeira Gomes, são os seus grandes poetas e as suas grandes figuras" – disse o candidato-poeta.
*

2 comentários:

Anti-xuxas disse...

Uiiiiiii... e então os jotas???? Aquilo é que são politicos..... tudo há procura de tachinho.... hoje Alegre, amanhã, Sócrates... no outro dia Seguro... depois o António Costa... e a seguir o Assis........
O pior é que ficam a xuxar no dedo porque em Loulé estão arrumados para muitos anos e para a AR só entram 3 no maximo de todo o Algarve.....
Pior: esses lugares já têm dono!!!!
E eles todos a abanar o rabinho atraz do Alegre!!!!

Anónimo disse...

O Aleixo já anda outra vez a querer um lugarinho?