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domingo, 2 de janeiro de 2011

Teve bonit’á festa, pá!

vimos os foguetes e não apanhámos as canas
Estamos com aqueles que pensam que, em tempo de vacas magras, há que apertar o cinto.

Por isso percebemos e apoiámos a economia feita nas iluminações de Natal, tanto no concelho de Loulé, como a que foi feita nos restantes concelhos que decidiram cortar nos gastos.

Por isso, também não protestámos por não se ter organizado em Quarteira um espectáculo de passagem de ano de bom nível. Contratar um Barata qualquer pareceu acertado para uma festa barata, já que, tanto na autarquia municipal como na da freguesia, parece não abundar matéria cinzenta (ou vontade?) capaz de idealizar uma festa com pés e cabeça, atractiva e não muito dispendiosa.

Foi por isso, com espanto, que se nos deparou um rico festival pirotécnico onde se gastaram muitos milhares, que melhor teriam sido empregues noutras causas e noutros fins. Acabou a «economia» quando escasseou inteligência.

Inteligência que não faltou em Albufeira, onde a Câmara local conseguiu quase «a custo zero», um espectáculo que atraiu muitos milhares de algarvios e forasteiros, ainda por cima, conseguindo, através de um programa de grande audiência, uma publicidade gratuita na televisão, para divulgação e promoção do concelho.

Uma inteligência que não faltou em Monte Gordo onde acorreram 30 mil pessoas; que não faltou em Portimão, onde a voz banal de um Tony Carreira atraiu mais de cem mil, que encheram as ruas e esgotaram a lotação de restaurantes e pastelarias.

Em Loulé também se fazem grandes festas. Às vezes: no Verão, quando não precisamos dinamizar o comércio, nem divulgar as maravilhas que temos para oferecer aos forasteiros. É que, nessa altura, os forasteiros já cá estão!

Por isso, em Quarteira, na mudança de 2010 para 2011, estivemos todos, de nariz no ar a ver as lágrimas dos foguetes. E, quando eles acabaram, em pouco tempo a Praça do Mar ficou entregue a uns quantos «foliões» que por ali passearam os vapores do álcool e o cotão das algibeiras, certamente buscando as canas, ao ritmo dum tal Barata.

Já no aconchego de casa, muito perto das duas da madrugada, ouviram-se tiros. Talvez uma forma idiota de festejar. Ou talvez algum desapiedado que se tenha lembrado de dar o tiro de misericórdia no «velho 2010», que não deixou saudades.
*

5 comentários:

Anónimo disse...

a miopia dos politicos que governam ( ou não ) este concelho é tanta que um dia destes as galinhas de ovos de oiro que são as freguesias de Quarteira e Almacil secam então estes senhores s vão para as zonas turisticas do interior do concelho colher as receitas que fazem deste concelho um dos mais ricos do Pais.
senhores politicos por este andar as galhinhas deixam de por ovos ... e depois os senhores tem de mudar de lentes .. pois de inteligencia já se viu que não são capazes

Anónimo disse...

É incível como este poder político instalado na autarquia nos saúda logo nos primeiros minutos do ano.
Quem é que os ouvio se estavamos a comer as passas e a beber o champanhe (amargo do Socras)
Zé tens que escolher outra altura para apresentares o home de Salir porque desta vez ninguem o ficou a conhecer.

Joaquim disse...

Bom ano para vocês também.

Joaquim

Anónimo disse...

Pois eu estive lá já depois da meia-noite e vi uma banda a tocar e mais de uma centena de pessoas a divertir-se. Gostei, melhor que nada e definitivamente melhor do que o Xico Barata que me recusei a ver.

Anónimo disse...

Olha para esse... viu mais de uma centena de pessoas... em Portimão eram 160.000 e em Albufeira eram 100.000.
Até em Olhão havia uma multidão.