Os partidos que se dizem democratas são os primeiros a ter medo da pluralidade de opiniões, sobretudo quando chega a altura de eleições internas.
Tentam-se listas «de consenso» como se consenso fosse sinónimo de força, de convicção, de «unidade».
Saúda-se, por isso, quando as convicções vencem, e não são dobra-das, ao sacrifício do «parece mal», do «dá ideia que estamos dividi-dos». É o contrário: estamos divididos quando temos que esconder as nossas opiniões e as nossas vontades para que, alguns, conforta-velmente, nos imponham… «por consenso», as suas próprias opiniões.
É por isso mesmo que aqui enviamos as nossas saudações aos sociais-democratas lacobrigenses que, no próximo sábado, dia 6 de Fevereiro, irão às urnas para eleger os órgãos dirigentes da Secção de Lagos, pondo em confronto ao sufrágio, duas listas encabeçadas respectivamente por Rui Araújo e Nuno Serafim.
São duas formas de estar na luta pelo aparelho; duas formas de encarar a vida (partidária ou não): a paz podre da continuidade ou a vitalidade da renovação.
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