por via do «progressismo»
A reunião da Comissão Nacional do PS, de hoje, começou mal para o candidato Manuel Alegre: Vítor Ramalho, da Federação de Setúbal, não perdoa a Alegre, que tivesse concorrido contra Soares, o candidato socialista nas últimas presidenciais.Depois, as coisas foram acalmando: Almeida Santos lá ia deitando água na fervura, dizendo que não restava alternativa ao PS que não fosse apoiar Alegre.
Quando Sócrates disse: "Um partido tem de decidir. Não pode decidir não decidindo (...) o PS é um partido de responsabilidade (...) não se abstém perante as importantes decisões", ficou afastada a tese dos que defendiam que o PS não deveria apoiar nenhum candidato nas eleições presidenciais, dando liberdade de voto aos seus militantes.
Mas Sócrates, enfaticamente, declarou que o partido e o candidato partilham um valor comum: "o do progressismo".
Pronto, estavam afastados os fantasmas e, no final, só 10 votos contra e uma abstenção quebraram a unanimidade das «progressismos socráticos».
Apostamos que sei de quem eram todos os contras? Mas… e a abstenção?...
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