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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Duzentos socialistas expulsos

trânsfugas punidos no partido da rosa
Lembram-se do barulho que houve à volta da «lei da rolha» do PSD quando no congresso se falou em expulsões? Pois é. Uns dizem e outros fazem.

Narciso Miranda e mais de cem militantes de Matosinhos que, nas últimas eleições autárquicas, encabeçaram ou integraram listas opositoras às do Partido Socialista para assembleias de freguesia ou órgãos das câmaras municipais vão ser expulsos pela Comissão Nacional de Jurisdição do PS.

No total, a Comissão de Jurisdição, pelas mesmas razões determinou a expulsão de um total de cerca de 200 militantes das distritais do Porto, Coimbra e Bragança.

De acordo com os estatutos do PS, a expulsão é a sanção disciplinar máxima, que só pode ser aplicada "por falta grave", sendo uma dessas faltas "a que consiste em integrar ou apoiar expressamente listas contrárias à orientação definida pelos órgãos competentes do partido, inclusive nos actos eleitorais em que o PS não se faça representar".

O caso mais notório do conjunto de expulsões agora determinadas, é, no entanto, a de Narciso, que militou durante mais de 37 anos nas hostes socialistas, sendo mesmo um dos esteios do Norte, particularmente popular entre as classes mais desfavorecidas, e tendo chegado a ocupar uma pasta ministerial.

Pelo seu passado, não aceitou ser substituído na lista socialista para a recandidatura à câmara matosinhense e, por isso, concorreu em lista independente, acompanhado de dezenas de militantes congéneres. Agora apontam-lhe a porta da rua.

Este tipo de situação não é, no entanto, novidade no Partido Socia-lista, pois, nos últimos anos, foram também expulsos, por motivo idêntico, vários militantes de Vila Nova de Famalicão e, mais recentemente, foram expulsos militantes de Felgueiras que se candidataram nas listas de Fátima Felgueiras, sem falar no muito mediático caso de Maria José Azevedo, candidata à câmara de Valongo.

Quarteira não fugiu à regra. Quando Filipe Viegas criou um grupo independente, o MIQ, para concorrer à Assembleia de Freguesia, o ex-presidente da Junta foi expulso.

Só que, neste caso, numa prática contumaz do PS, houve dois pesos e duas medidas; só foi expulso o cabeça da lista infiel, tendo sido perdoados todos os outros socialistas que integravam o MIQ. Como não foram molestados os militantes cor-de-rosa que concorreram noutra lista: o IUPQ, do Movimento Quarteira a Concelho.

Aliás, valerá lembrar que a pena de Filipe Viegas foi castigo de curta duração pois o trânsfuga foi readmitido, logo a seguir, pelo secretariado da secção de Quarteira, ao que dizem, a pedido de Joaquim Vairinhos.
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6 comentários:

MG disse...

Na entrevista de ontem na televisão, Narciso explica o que aconteceu: «Em Matosinhos, o PS não abriu candidatura para que os seus militantes que assim o desejassem pudessem apresentar a sua candidatura interna, dentro do Partido Socialista, para se depois ganhassem na votação e no debate, poderem ser candidatos pelo PS. Em Matosinhos não houve este debate e muito menos houve votação»

ONDE É QUE EU JÁ OUVI ISTO????

Anónimo disse...

O calçadão está mal informado. Integrei a Lista do IUPQ e da mesma, tanto quanto me lembro, não constava nenhum militante do PS.

Anónimo disse...

O Filipe vendia-se por um prato de feijões. Assenaram-lhe com um emprego na quinta do Lago fez tudo o que lhe mandaram e o filho é outro, atéd a Judite lhe deitar a mão.
Rebdenta a boooooooooolha!
Pum!

Anónimo disse...

Coisas de xuxas. É o costume!

Quarteira, Amo-te disse...

É triste nem vou comentar !!!!!

Anónimo disse...

Prontes! Casa onde na há pão....

O tempo dos Narcisos Miranda já foi. Era gente que trabalhava mesmo menmo que hás vezes, não fosse muito claro.

Hoje ninguém trabalha cklaro mas tb na TRABALHA,

Beijinhos de bom fim de semana

´C.T.