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domingo, 1 de agosto de 2010

Ministra quer acabar com os «chumbos»

não é melhor acabar com as razões dos chumbos?
Numa entrevista publicada hoje no Expresso, a ministra Isabel Alçada disse que a fórmula do chumbo "não tem contribuído para a qualidade do sistema" e que, por isso, pondera acabar com as repetições de ano.

A declaração da ministra não tardou a provocar reacções contraditó-rias e violentes. Repare:

A Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação mostrou-se preocupada com a intenção da ministra, considerando-a "avulsa" e uma "acção de merchandising".

A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) considera que o fim dos chumbos será “a maior revolução na educação desde o 25 de Abril”, apoiando a ideia e lembrando que para a concretizar é necessário "dar mais autonomia às escolas".

O PCP considerou que a proposta da ministra é uma medida "facilitista" e que "desqualifica completamente o ensino", sublinhando que a intenção não resolve nenhum problema.

O CDS-PP considerou um "disparate" e uma "injustiça" acabar com os chumbos, opondo-se "tenaz e competentemente" à medida, contrapondo que o que "Portugal necessita é de valorizar a cultura do mérito".

O PSD considerou "grave", "errado", embora "não surpreendente", a intenção do Governo e avisa que envidará esforços em sede parlamentar para impedir a medida de avançar.

Para a Fenprof, é claro que qualquer pessoa implicada no processo educativo quer acabar com os chumbos, mas a questão central é qual o caminho para que isso aconteça.

Com os lamentáveis níveis de conhecimentos e aproveitamento revelados pelos alunos nos mais recentes exames, particularmente em Língua Portuguesa e Matemática e (dados de ontem) também em C. Físico-Químicas... vamos esperar para ver o resultado desta proposta socrática.
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4 comentários:

Triky Triky disse...

Faz todo o sentido!De governantes incompetentes só podem sair ideias destas.

Anónimo disse...

Para quê estudar basta ir à escola no fim de ano para se matricular para o ano seguinte.
Foi assim que o nosso primeiro ministro tirou o curso.

Anónimo disse...

Tomando um exemplo do 1º ciclo: supondo que existem 100 alunos nessa escola, há 25 alunos por ano. Supostamente entram, por ano, outros 25 alunos no 1º ano portante é importante que saiam também 25. Caso haja chumbos, o número de alunos a entrar é superior ao que sai. Então... Caso haja chumbos, são precisas turmas maiores ou mais salas. É preciso construir mais escolas. Se não houver chumbos, poupa-se em professores e em escolas. Por isso: sem chumbos = maior poupança. Uma vez mais, em Portugal em vez de se melhorar o atleta, encurta-se a pista!

Anónimo disse...

A primeira medida para acabar com os chumbos foi acabar coma as escolas com menos de 21 alunos.
Se acabassem com todas as escolas acabava de vez com os chumbos!