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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O hotel é clandestino?

cml, asae e erta atingidos pelas obras
A agência noticiosa Lusa divulgou que o hotel de cinco estrelas Crowne Plaza, do complexo de Vilamoura, está a funcionar “sem alvará de utilização” e, por isso, lhe foi levantado um auto pela Câmara de Loulé, que “emitiu hoje um ofício ao Turismo de Portugal e Autoridade de Segurança Alimentar e Económica”.

Segundo a mesma nota da Lusa, o presidente da Câmara afirmou que solicitou "aos serviços de fiscalização municipal que se dirigissem ao hotel Crowne Plaza para verificar em que condições estava a funcionar e depois de identificada a situação de que não dispunham de alvará de utilização, que é o documento que lhes permite abrir o hotel para essas funções foi levantado um auto”.

Imagine-se: o presidente da Câmara de Loulé era a única pessoa que não sabia que o hotel estava a funcionar sem alvará de utilização!

Já em post anterior, demonstrámos que a autarquia autorizou a realização da festança da inauguração mas o presidente insiste em afirmar que só agora descobriu que o hotel funcionava sem as obras de requalificação estarem licenciadas e vistoriadas – como se essa vistoria não fosse uma obrigação dos serviços autárquicos.

Foi, então, preciso que a empresa construtora acusasse, pública e espectacularmente, das irregularidades, para que a câmara de Loulé verificasse que “o hotel apenas tem uma licença de construção e, para todos os efeitos, se encontra em obras”.

Como mais vale tarde que nunca, uma vez confirmada a ausência de alvará de utilização, a autarquia lá teve de comunicar o facto à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

A mesma informação foi enviada ao Turismo de Portugal, que é a entidade que tem de emitir licença de utilização turística para que o hotel possa funcionar.

A nota da Lusa acrescenta que o Turismo do Algarve está a acompanhar a situação para assegurar as condições da actividade turística naquele hotel em conformidade com a legislação em vigor e que, segundo Fernando Anastácio, vice-presidente da ERTA, “se estiver em causa a segurança de bens e pessoas o hotel terá de fechar” e que “só a ASAE é que pode verificar a segurança e tomar essa decisão de encerrar ou manter” .

Pelos vistos, a ERTA também não sabia que o hotel estava a funcionar… mas também esteve na tal festa de inauguração, com comes e bebes, cantorias e muito foguetório…

E se as chefias se podem declarar ignorantes, então, devemos perguntar: para que raio é que servem as fiscalizações?
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4 comentários:

Triky Triky disse...

É sempre assim:quando a bomba rebenta ninguém sabe de nada o que me leva a desconfiar que toda a gente sabia de tudo,aliás casos destes cá no conselho há-os em barda e a fiscalização simplesmente não existe.
A câmara bem que podia começar a poupar acabando com um departamento que não funciona.

Anónimo disse...

Nisto tudo só só pode haver um culpado o Trolha ou servente de pedreiro como aqui se diz no Algarve.

Anónimo disse...

O Seruquismo parece uma fonte de anomalias. O grande Senhor de vilas e aldeias louletanas continua mostrando todo o seu valor de grande politico. Assim vale a pena viver aqui, foge ! Nantes

Anónimo disse...

Palhaçadas dos bimbos do norte que vieram á procura dos pais, só para denegrir a imagem do Algarve e do País é que esta gente serve. Clandestino o hotel, onde, está lá há mais de 30 anos.