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domingo, 15 de agosto de 2010

Na festa do Pontal no Calçadão

mais de 3.000 para ouvirem passos coelho
"Os portugueses precisam de políticos que falem verdade"

Quando, na sexta-feira, voltámos do nosso encontro de Manta Rota, já sabíamos que, na confraternização de Quarteira, Passos Coelho iria dar um ênfase especial ao problema dos incêndios, louvando os esforços dos soldados da paz e com uma nota de dramatização para aqueles que deram a vida a combater as chamas.

Com efeito, Passos Coelho, ao recordar Cristiana Santos, João Pombo e Carlos Santos conseguiu aproximar-se dos militantes presentes muito mais do que quando advertiu o Governo que o PSD só aprovará o Orçamento do Estado para 2011 se o Governo garantir uma redução da despesa e não voltar a aumentar impostos.

O líder laranja esteve muito bem – diga-se de passagem - adivinhando-se razão para a aposta de Mendes Bota que afirmara que esta festa do Pontal “é um talismã para Pedro Passos Coelho”.
Esse mesmo Mendes Bota que, eufórico, exultava: "Este ano não precisamos de falar para dentro, este ano falamos para fora, estamos todos unidos".

Só não percebi muito bem até onde pretendeu ir com essa de "a rua não é dos comunistas"; é "também do PSD". Como também não entendi qual a fórmula milagrosa com que ele julga possível “uma regionalização que contribua para a redução da classe política e não para a criação de mais tachos", quando só o contrário pode ser expectável.

Mas não é por eu não ter percebido que deixo de apreciar o seu entusiasmo; de resto, quem o conhece aprendeu a desculpar-lhe os arroubos.

Mas voltemos ao importante, ou seja, às palavras de Passos Coelho.

A esta hora, e até ao próximo fim de semana quando lhe irá responder, Sócrates deve ter as orelhas a escaldar, porque o líder laranja não o poupou na marginal de Quarteira:

"O PSD não deixará de proteger os interesses dos portugueses. O PS tem sempre soluções: Ou aperta na despesa pública, como já devia ter feito mas não fez, ou dialoga com os outros partidos nomeadamente da esquerda parlamentar para viabilizar um mau orçamento sem o apoio do PSD, ou assume a incapacidade de apresentar soluções para o país".

A Justiça serviu também de bombo na festa, tendo Passos Coelho apontando o Governo como o "responsável pelo maior descalabro de que há memória”, e o Procurador-geral da República, por quem o líder nunca morreu de amores, também «levou para tabaco»: Pinto Monteiro tem deixado uma má imagem na Justiça e no Ministério Público – proclamou o líder laranja.

Mas o que deve ter deixado Sócrates roxo de raiva foi quando ele acusou o PS de "mentir" sobre as propostas sociais democratas e disse que "os portugueses precisam de um Governo que efectivamente governe" e não de um que precise “de dizer falsidades aos portugueses como que o PSD quer acabar com Sistema Nacional de Saúde ou liberalizar os despedimentos”.

E com a advertência que fez a Sócrates, dizendo que este "tem agora tempo para produzir uma proposta de Orçamento sabendo com o que conta da parte do PSD", Passos Coelho pôde voltar para a Manta Rota, gozar os últimos dias de férias, enquanto os mais de três mil convivas da «Festa do Pontal» no Calçadão de Quarteira (disse a organização, porque a mim, pareceram-me menos) puderam destroçar, com a esperança redobrada de que as palavras de Mendes Bota não tardarão a ser realidade: que Passos Coelho será "seguramente o futuro primeiro ministro de Portugal".

PS:

Não o ouvimos afirmar em Quarteira mas, em declarações aos jornalistas que infelizmente não escutámos, Passos Coelho lançou um ultimato a Sócrates, dando-lhe o prazo até 9 de Setembro (data em que os poderes do Presidente da República lhe permitem demirir a Assembleia da República) para apresentar uma proposta de verdadeiro Governo (e não de gestão) ou então, para se demitir.

Quando tentámos comprovar a veracidade destas afirmações, o Pedro já estaria de regresso a Manta Rota.::

15 comentários:

Anónimo disse...

O homem fala fala fala mas nunca dá uma solução para coisa nenhuma!

Anónimo disse...

Acabou o tempo dos paninhos quentes com Sócrates: A partir de agora não há mais acordos em S. Bento.É a caminhada imparável até ás eleições.

Anónimo disse...

Não me admiro nada que o PPD esteja preparado para as eleições. Desde Júlio César que o poder foi sempre uma ambição a conquistar. O problema é o povo, é sempre o povo, aquele povo que faz os trabalhos de que os senhores se servem. Só que Júlio César assentava o seu poder no mercado dos escravos e o PPD quer assentar o seu poder no actual mercado do trabalho. A diferença mínima e até o nome dos Partidos é igual.

Salvadinho

Lúcia disse...

Então porque não tem terá coragem de assumir a apresentação de uma moção de censura ao Governo PS???

Razões para isso haverá mais que muitas...... Coragem é que tem faltado........

Carlos Manuel disse...

Os coladores de cartazes, os distribuidores de aventais e os acenadores de bandeirinhas já estão convencidos.

Agora convençam-me lá a mim a dar para esse peditório !!!

Rogério Martins disse...

Aqui se vê a irresponsabilidade do seu Passos Coelho: durante as férias, em pleno mês de Agosto, veio ameaçar que o PSD pode provocar uma crise política a partir de Setembro com a possibilidade de eleições .
No mínimo, mostra a infantilidade do seu homem e o nível dos seus apaniguados do género do ambicioso Mendes Bota.

Anónimo disse...

Rogério Martins treta! Quando há necessidade de mudança há que mudar!

Anónimo disse...

Vedam tudo como se aquilo fosse deles, só faltou foi pôr arame farpado, a separar a comida, dos que estavam supostamente com fome.
É uma vergonha, aqui é que se vê quem são os donos do país, eu quero armar ali uma barraca tenho que tirar não sei quantos papéis,
e pagar uma carrada de dinheiro,
Estes apanham metade do Calçadão
e não pagam nada.


Na avenida Marginal
instalaram o pontal
parece que é em Faro
mas ali no calçadão
podem ir dar banho ao cão
ou deitarem-se a afogar

Anónimo disse...

Cadeiras e mesas vazias tantas tantas, bandeiras sem braços para as levantar muitas muitas entusiasmo popular pouco muito pouco, já eram horas de dormir e o homem a falar falar pró boneco e elofotes uma lástima desta jota.

Marília Cunha disse...

É verdade, Lourenço, o homem só conseguiu aplausos a sério quando falou dos bombeiros que morreram nos fogos e foi porque percebeu isso que só foi aos jornalistas dizer depois qude ia fazer um ultimato so governo.
Ao menos no ano passado o Bota divertiu as pessoas e até descursou sentado!

Anónimo disse...

Mais de 3 mil pessoas? Óh Calçadão só vocês viram isso ou acreditaram na noticia que foi mandada para todos os jornais!!!!! At´de falaram dem 4 mil.

Isso era quando a festa era no Pontal e o lider se chamava Cavaco com maioria absoluta.

Até se faziam umas vbrincadeiras como as corridas de burros...

Meu pobre PSD entregued a tropa destas

Anónimo disse...

O Capaxinho Bota está furiozo porque aqueria qude o Pedro Passos Coelho dissesse que era o Pontal a rantré política do Partido!
Lol Lol Lol Lol

Anónimo disse...

Viram o Zé dos Parafusos? Parcia um peru inchado!

Curioso disse...

Oh Lourenço e do PS não há nada para dizer agente? Dizem que já tem novo chefe em Loulé e que fizeram umas eleições em que votaram menos pessoas do que as que estavam nas listas....
Isso não é importante?

Anónimo disse...

Foi uma falte de entusiasmo geral. Pensei que o Pedro fosse mais convincente.