O candidato comunista não ganhou nem perdeu. Fez a única campanha séria e que debateu os assuntos de que a política ao mais alto nível deveria discutir. Mas fez uma campanha para dentro do seu próprio partido, sem a ambição de alargar uma base de apoio.
Todos os demais perderam. Perderam credibilidade, perderam a confiança do povo português que neles perdeu a esperança.
Chega hoje ao fim o martírio de um espectáculo miserabilista que as televisões nos metiam em casa, com uma espécie de jornalistas a fazerem reportagens do homem que coça a orelha, da mulher que quer um autógrafo, daquela outra que grita desesperadamente «já ali vem, já o estou a ver», da criança que, ao colo da mãe agita uma bandeirinha de papel que ela não sabe o que é, ou do boçal que não sabe quem é «aquele senhor».
Suspende-se o espectáculo proporcionado por televisões que privilegiam o escândalo, o terrorismo verbal ou catastrófico.
Basta de campanha. Chega de tristes figuras de candidatos a fugirem a perguntas incómodas, a escorregarem para a demagogia, a darem a conhecer ao país que nem sequer percebem qual a diferença entre o que é ser chefe do Estado e chefe do Governo.
Uff, Chega! Venha quem vier, seja com uma ou com duas voltas, já percebemos: continuaremos mal servidos.
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3 comentários:
Quarteira a concelho! Já!
Fartos de esquemas! Deixem Quarteira ser governada pelos Quarteirenses! Quarteira a Concelho!
esse comentador é parvo? Que é que isto tem a ver com quarteira????
Os tipos que quere quarteira a concelho querem sobretudo que se criem mais tachos!
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