Na peça apresentada pelo Observatório, afirma-se que o presidente da Câmara advoga “contenção” e “regras mais transparentes” e depois acrescenta: “Seruca Emídio tem planos para expandir as competências”.
Relembra-se que as primeiras empresas nasceram como empresas mistas, consequentes da necessidade de fazer a “gestão das infra-estuturas de complexos urbanísticos que conjugavam empreendimen-tos turísticos de grandes dimensões com propriedades individuais e equipamentos públicos” – Quinta do Lago (Infraquinta, 1995); Vale de Lobo (Infralobo, 1999), e Vilamoura (Inframoura, 2001).
Estes organismos evoluíram depois para empresas municipais, com capitais municipais –(maioritários) e privados, nas quais o Município delegou competências e para onde transferiu pessoal.
Como se sabe, estas empresas municipais têm vindo a expandir não só as suas competências mas também o seu raio de acção, sendo agora intenção da autarquia que a sua actuação se estenda a “outros aglomerados populacionais” (Almancil, São João da Venda, Quarteira e o litoral entre a Quinta do Lago e Vale de Lobo).
Na reportagem do Observatório, Seruca Emídio justifica estas intenções porque estas EM “têm muito bom know how, que importa rentabilizar”, mas sabe que há estruturas de âmbito regional que também pretendem estender o seu nível de influência na gestão de infra-estruturas de saneamento básico.
No início deste post dissemos que esta entrevista nos deixou, de certo modo, perplexos e vamos justificar: Seruca Emídio diz que pretende implementar “regras claras e que não se extravase o objecto para que foram criadas” pois, se assim não for, “as EM poderão conduzir a um endividamento muito grande e a muito curto prazo”.
E volta a surpreender quando se diz que “Loulé também aposta na fusão de empresas municipais” ,apontando a «Loulé Global» como exemplo.
Vamos ver se entendemos:
Estender a acção das EM a “outros aglomerados populacionais” não é “extravasar o objecto para que foram criadas”? Não foram criadas com o objecto de fazer a “gestão das infra-estuturas de complexos urbanísticos que conjugavam empreendimen-tos turísticos de grandes dimensões"?
E essa ampliação de competências e raios de acção não deverá, necessariamente provocar um aumento de custos que deverá “conduzir a um endividamento muito grande e a muito curto prazo”?
Uma outra dúvida: A empresa «Loulé Global» “fundiu” que empresas municipais?
Finalmente: Cada vez mais esvaziadas de competência, as Juntas de Freguesia servirão, de futuro, apenas para “exercer actividades, incluídas na competência da Câmara Municipal, por delegação desta”?
Alguém quer responder? Os louletanos agradeceriam...
12 comentários:
Em Loulé ninguém responde a ninguém. É uma terra onde ninguem dá cavaco a ninguém. Pior do que isto só o Alberto que nos chupa o dinheiro e ainda nos insulta. Mell
Eu posso dar uma resposta:
As EM são criadas para dar tachos aos amigos.
Esta última foi para compensar os ex- vereadores Paulo Bernardo e Possolo Viegas. Este até vai ter tachos em duas delas: InfraMoura e Global!
Toma!
Isto não é corrupção? então é o quê?
Também pergunto para que servem as JF se as EM fazem o que elas faziam ou podiam fazer?
Até acho que já nem é precisa a câmara de Loulé.
As EM fazem o trabalho todo.. e até a limpeza em S.João da Venda que eu julgava que já era do concelho de Faro.
Vocês não perceberam nada. regras claras e que não se extravase o objecto para que foram criadas... quer dizer que façam mais qualquer coisa dio que ser para encaixar os amigos, os sobrinhos, os filhos, os cunhados.
UMA VDERGONHA!
A Loulé Global «fundiu» a empresa do Mercado!
Lol lol lol
Para a próxima façam eleições para as empresas municipais e deixem-se de eleições para as juntas e para as camaras
CHAMEM O BLOCO !!!!!!!!!!
Recordamos que, na última Assembleia Municipal, apenas o Bloco de Esquerda votou contra a alteração estatutária que alargava os poderes, da Empresa Mista 'Loulé Concelho Global', a áreas de serviço público que a CML pretende retirar das suas costas, deixando de ser penalizada eleitoralmente por isso. Por outro lado, esta empresa abre uma porta para a entrada de gente do PSD (que mais tarde poderá vir a ser integrada pela porta do cavalo na Câmara, como irá acontecer com o Parque das Cidades). Como dizem, e bem, os comentadores anteriores, a LCGlobal é ainda, um suporte partidário para ex-vereadores do PSD, que funcionarão como mais tentáculos do polvo da corrupção e da falta de ética.
estas empresas são uma fonte de currupção. sao feitas á medida do interesse dos politicos. aquele moço bernardo nunca fez nada na vida e agora tem um tachop de 5 mil euros por mes e o possolo está bna infra com um ordenado igual. tudo lixo.
Eles vão-se todos amanhando. O Zé paga!
Já aqui referimos várias vezes que este blogue não publicará quaisquer comentários que possam, interferir com a vida privada de qualquer pessoa.
Pode gostar-se do presidente ou de qualquer outro cidadão, ou não, porque de quem cada um gosta ou não gosta é um problema do próprio.
Não se podem é lançar atoardas sobre essas pessoas, particularmente sobre factos da sua vida pessoal e íntima.
Quanto a comentários anónimos sobre a honorabilidade, sobre eventuais factores de corrupção ou actos que se considerem desonestos, isso é um problema que o anónimo deverá resolver junto dos próprios ou junto das entidades policiais.
No 'Calçadão', não!
Não publicaremos aleivosias.
L.A.
Pois pois por enquanto no Calçadão ainda mandam os que lá estão.
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