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terça-feira, 18 de maio de 2010

Desculpe. Falou em ética?!

e eleições não estão acima das suas convicções?
"Há momentos na vida de um país em que a ética da responsabilida-de tem de ser colocada acima das convicções pessoais de cada um" – foi o que afirmou o Presidente Cavaco Silva ao anunciar que ia promulgar o diploma que permite o casamento homossexual.

Cavaco Silva sentiu necessidade de vir à televisão mostrar que promulgou a lei a contra-gosto e fê-lo com cara de poucos amigos, demonstrando mau-perder. Cara de quem sabia perfeitamente que não poderia fazer outra coisa, apesar do apelo papal de dois ou três dias antes (deu jeito, não deu, senhor Presidente Cavaco?).

Apresentou-se o Presidente ao país com uma expressão de enfado, como quem acabara de engolir um elefante vivo. Disse que promulgou contra as suas “convicções pessoais”, puxou as orelhas ao Parlamento, como quem castiga uns garotos travessos que acabam de partir o vidro da janela da vizinha a jogar à bola, e falou da “ética da responsabilidade”.

Ética, senhor Presidente?

Ética seria não ir contra as suas convicções e vetar o diploma ou devolvê-lo ao Parlamento, na (sua) certeza de que isso seria o mais certo para o País, mesmo sabendo também que a maioria dos deputados o voltaria a votar favoravelmente.

Mas isso seria admitir a derrota, não era senhor Presidente? Isso seria, ainda, pôr o que julgaria ser o mais certo para o país, acima do seu próprio interesse pessoal.

A verdade é que as eleições presidenciais estão aí à porta e a não homologação iria fazer perder muitos votos.

Até porque um voto gay é um voto como qualquer outro, ou não?
.

28 comentários:

Castanheira disse...

Foi um péssimo 1º ministro. Está a ser uma nulidade como presidente da Republica.
Dêm um bolo rei ao homem e mandem-no para o poço ou fonte ou lá que é de Boliqueime!

Anónimo disse...

ética é alguma coisa que se encontra em cima dos couquêros?

Anónimo disse...

O Ex-PM Vasco Gonçalves que foi considerado por muitos portugueses como mal educado e mau politico sõ refiro só nacionalizou empresas o actual PR Sr Prof. Cavaco Silva como PM só fez algumas entregas em terrenos com muita dificuldade e as empresas foram vendidas mas todas como o caso da EVA ainda há donos à espera da sua cota parte, não quis fazer a auto-estrada para o Algarve e a via do Infante ainda não está terminada e vem aprovar a lei dos casamentos entre pessoas do mesmo só para caça ao voto venden-se a qualquer preço.

Paul Pacheco, Setúbal disse...

Há uma coisa que ninguém fala: o MAIOR DÉFICE externo foi conseguido pelo governo de CAVACO SILVA.

Foi por isso que Mário Soares teve de negociar com o FMI o programa mais difícil e mais grave para o povo português!

Teixeira dos Santos conseguiu anular o défice recebido do governo Barroso-Santana. Teve o azar de apanhar com uma crise internacional.

É isso que dói à direita!

Anónimo disse...

Tenho pena de ter um Governo tão incompetente.

Mas tenho repulsa pelo presidente da República que me governa.

Ética não tem. Honestidade intelectual, parece que o homem que nunca se engana e raramente tem dúvidas e como 1º ministro foi o pior que tivemos em Portugal.

Mil vezes pior que Sócrates porque este gramou com uma crise internacional e o Cavaco recebeu milhões e milhões da UE que destribuiu pelos amigos PSD.

Álvaro L. Almeida (Lagos)

Raul disse...

Claro...nao teve outro remedio se nao promulga-la....caso contrario ja se sabia...voltava a lei ao parlamente para andarem ali a brincar com aquilo toda a vida....e tantos outros assuntos por resolver.

Anónimo disse...

O PR se não promulgava agora tinha de promulgar a seguir. De qualquer maneira mais valia estar calado sobre isto porque há assuntos muito mais importantes do que este para debater. O casamento é entre um homem e uma mulher e mesmo assim com algumas condições. Aquilo que querem chamar de casamento entre pessoas do mesmo sexo é apenas uma união de que esses querem beneficiar por motivos fiscais, só que não querem assumir isso. Chamar casamento a isso é uma aberração e uma regressão civilizacional.

Félix Caçador disse...

Não se pode submeter a Ética à economia e à política. Não se pode estar bem com Deus e com o diabo.

Este PR tem dois discursos e duas caras.

Precisamos de um novo presidente.

Anónimo disse...

Pode ser que agora, tenhamos um PR casado e com família.

LOL

Vítor - Portalegre disse...

Aposto qual vai ser o tema do programa do Goucha!Ao ponto a que chegou o nosso país! Vai lindo ver os casalinhos a tirar fotos nos jardins, aos beijinhos e abraços.Uma só palavra, nojento!

Anónimo disse...

O PR citou o Reino Unido como exemplo. Afinal é mais liberal do que parece visto que cá duas pessoas do mesmo sexo poderem adoptar (so nao lhe chamam casamento). Isso sim seria a cereja em cima do bolo.


M.A, Cardiff, UK

F. Gromicho disse...

Estamos a chegar ao fim do mundo . Sinceramente.

Anónimo disse...

Sr. Presidente da República, não precisava de perder todo esse tempo. Tempo é dinheiro. Não precisava de se justificar, o Papa já foi embora, a esquerda não vota em si,e os homossexuais também não.

Vá à fava!

A. B. G. disse...

Evitou-me nas proximas eleicoes, poupar tempo e milhas para me deslocar ao Consulado, para votar em V.Exa. Mas nao fique triste que nao vou ser so eu...

Antonio , California/USA

Bígamo disse...

Muito bem! mas e quanto à institucionalização da poligamia? um polígamo tem tanto direito à instituição casamento quanto um bígamo... ou será que há discriminação dos polígamos hetero ou homossexuais relativamente aos bígamos? umka nova cruzada começou

Justiça Social disse...

O presidente da República não deve promulgar ou deixar de promulgar com base na sua opinião pessoal.Pode tê-la em conta e transmiti-la, mas acima dela deve pôr o interesse nacional.

Frota disse...

O Presidente fez mal. Caíu na minha consideração. Essa coisa de responsabilidade nacional é tudo treta. O PS arruina-nos todos os dias e os PSD põe a mão por baixo. Passos Coelho está a defraudar as esperanças que tínhamos nele. Que os homossexuais se casem não vejo problema nenhum. Não conto ir a nunehum casamento homossexual, portanto tanto se me da como se me deu. Mas que o Presidente da Republica assine de mão beijada uma coisa com que não concorda, isso não se faz.

LÓGICO disse...

senão se chegou a um consenso então veta-se

Eu ! disse...

Na minha opinião perdeu a pouca credibilidade que ainda tinha, mas percebe-se esse "sacrifício" (refiro-me à perda da credibilidade), dada a situação actual do país. No seu lugar, teria falado menos ou não promulgado a lei, mesmo sabendo que a mesma passaria depois (pelo menos, era coerente).

Sebastião Cavilas disse...

Vi um Presidente fraco que afirmou as suas convicções mas não as defendeu. Demitiu-se. E já não é a primeira vez que o faz. Este sinal e exemplo não é nada bom. Diria mesmo que fica mal a qualquer um e muito mais a um Presidente da República. Quem tem convicções e as afirma deve defendê-las e não se deve refugiar em justificações secundárias. Mais valia não ter feito aquele discurso. Mais parecia o Pilatos a lavar as suas mãos.

Dália Montez disse...

O presidente não defende as suas convicções. Um péssimo exemplo para qualquer um e particularmente uma má "mensagem" do presidente da república.

Anónimo disse...

Se Presidente é contra devia vetar. Se insistissem, caso é sério, devia demitir-se, se não acha sério, preomulgava depois. Só assim se via estar refém da promulgação. Já não há gente como antigamente. Tanto monta o povo votar presidente de ala direita como extrema esquerda, o resultado é igual. Têm feito do PR gato sapato. Perdeu bela oportunidade de mostrar que há presidente. Por este caminho Portugal não avança, sabe mais de política um homem do povo analfabeto que os lideres conhecidos a fazer a sua panelinha. Coitados dos portugueses com estes dirigentes, onde o tacho é o que conta. Já dizia, sem ofensa a progenitoras, acerca do país o Malhadinhas do Aquilino Ribeiro, do agrado da carbonária, tempos virão em que o governarão as terras vãs e os filhos das barregãs.

Anónimo Montanheiro

Mariana Ferreira (Almodôvar) disse...

Quando se vota num Presidente da República, vota-se nas suas ideias, nas suas convicções (nas que mostrou possuir, pelo menos). É bem diferente do que votar num partido.Ora o que Cavaco nos fez crer aquando das eleições é bem diferente da posição que agora tomou ao promulgar esta lei. Portanto, fomos defraudados! Se em consciência é contra este "casamento", não mais dormirá descansado.Se tem consciência que defraudou aqueles que o apoiaram, não mais dormirá descansado."Era uma vez um rei que abdicou da coroa para não ter de assinar uma lei que ia contra a sua consciência..." (não é preciso dizer o seu nome, pois não? ) - hoje é lembrado por essa mesma coragem.Como direi aos meus netos quem era Cavaco Silva? O que ficará na história de mais assinalável da sua vigência?

Anónimo disse...

querias vetar, vetavas, não iria fazer diferença nenhuma....agora dizer que não concorda com o nome, e que só não veta porque não quer arrastar mais, é de uma hipócrisia enorme.....se fizeste tanta questão de explicar as tuas ideias Cavaco, ias até ao fim e vetavas..o problema é que as tuas ideias valem pouco....

Mónica disse...

este PR é uma treta
que PR...já todos sabemos as suas conviccoes na matéria...mas poderia ter optado por um discurso mais digno de um PR.enfim uma lástima! devia demitir-se. parabens a todos os LGBT de Portugal!

Aleixo disse...

Tem razão o Calçadão: Se não vetou por razões económicas é uma tristeza e explica o estado mental da nação. Deveria ter vetado com base nos princípios em que acredita, sem misturar outras questões. Assim, nunca grangeará a confiança dos que nele votaram e tão pouco obterá os votos dos que não votaram nele. A partir de hoje terá grandes dificuldades em ser reeleito.

Anónimo disse...

Casamento com várias pessoas: poligamia.
Casamento com 2 pessoas: bigamia.
Casamento com uma pessoa: monotonia.
Viva a poligamia

Anónimo disse...

O PR perdeu em 2 frentes.
Os gays não votarão nele porque ele é contra o casamento dos gays.
Os hetero não votarão nele porque promulgou o diploma sobre o casamento dos gays.
Mais valia estar calado, promulgava e ficava calado.