ou os diagnósticos e a (falta de) terapêutica
Imagem: «Conferência de líderes» (autor desconhecido)
No jantar ontem realizado no Governo Civil de Faro, pelo grupo da Comissão Parlamentar de Assuntos Económicos, Inovação e Energia, coordenada por Miguel Freitas, para discutir o desenvolvimento regional do Algarve, reuniram-se autarcas, empresários e deputados do PS, PSD e BE eleitos na Região.
Freitas afirmou que “há que alterar o modelo económico” e para tal, sugeriu: a criação de uma Autoridade Regional de Transportes, uma política social de habitação de âmbito regional e descentralização de competências.
E, no entanto, afirmou também que o que pretende é “ouvir propostas concretas e não diagnósticos”.
Mas o que mais se ouviu foram diagnósticos que, com alguma vacuidade, não responderão eficazmente ao “problema social gravíssimo, face ao desemprego”.
João Soares, céptico e pragmático, jogou forte: “de Lisboa não virá nunca a resolução dos problemas (da região), nem neste Governo, nem noutro que possa surgir já para o ano, eventualmente”.
E, perante o desconforto de muitos, denunciou uma indesmentível realidade, a falta de resolução dos problemas deve-se “à falta de liderança do Algarve”.
Soares terá sido cruel, sobretudo para os que vêm na regionalização todas as soluções para os problemas algarvios (ou para outros problemas menos confessáveis - como alguns murmuram).
João Soares não acredita que esteja na intenção de qualquer Governo fazer essa regionalização e disse: “Em Portugal não há uma reforma administrativa desde Mouzinho de Albuquerque”.
Houve quem não gostasse. Houve também sorrisos cúmplices e olhadelas de soslaio para Macário e Freitas.
Quanto às tais “propostas concretas e não diagnósticos”, surgiram algumas – umas mais consistentes e outras perturbantemente indefinidas, inócuas ou improváveis.
Assim, durante o jantar, foram aventadas as seguintes sugestões/propostas: criar o Fundo de Desenvolvimento Regional e Ambiental; trabalhar numa escala supramunicipal, regional, com estruturas permanentes de cooperação; praticar a transversalidade de políticas; e criar a Lei das Finanças Regionais.
Novidades? Talvez nem por isso…
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No jantar ontem realizado no Governo Civil de Faro, pelo grupo da Comissão Parlamentar de Assuntos Económicos, Inovação e Energia, coordenada por Miguel Freitas, para discutir o desenvolvimento regional do Algarve, reuniram-se autarcas, empresários e deputados do PS, PSD e BE eleitos na Região.
Freitas afirmou que “há que alterar o modelo económico” e para tal, sugeriu: a criação de uma Autoridade Regional de Transportes, uma política social de habitação de âmbito regional e descentralização de competências.
E, no entanto, afirmou também que o que pretende é “ouvir propostas concretas e não diagnósticos”.
Mas o que mais se ouviu foram diagnósticos que, com alguma vacuidade, não responderão eficazmente ao “problema social gravíssimo, face ao desemprego”.
João Soares, céptico e pragmático, jogou forte: “de Lisboa não virá nunca a resolução dos problemas (da região), nem neste Governo, nem noutro que possa surgir já para o ano, eventualmente”.
E, perante o desconforto de muitos, denunciou uma indesmentível realidade, a falta de resolução dos problemas deve-se “à falta de liderança do Algarve”.
Soares terá sido cruel, sobretudo para os que vêm na regionalização todas as soluções para os problemas algarvios (ou para outros problemas menos confessáveis - como alguns murmuram).
João Soares não acredita que esteja na intenção de qualquer Governo fazer essa regionalização e disse: “Em Portugal não há uma reforma administrativa desde Mouzinho de Albuquerque”.
Houve quem não gostasse. Houve também sorrisos cúmplices e olhadelas de soslaio para Macário e Freitas.
Quanto às tais “propostas concretas e não diagnósticos”, surgiram algumas – umas mais consistentes e outras perturbantemente indefinidas, inócuas ou improváveis.
Assim, durante o jantar, foram aventadas as seguintes sugestões/propostas: criar o Fundo de Desenvolvimento Regional e Ambiental; trabalhar numa escala supramunicipal, regional, com estruturas permanentes de cooperação; praticar a transversalidade de políticas; e criar a Lei das Finanças Regionais.
Novidades? Talvez nem por isso…
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1 comentário:
Outra vez essa da Autoridade Regional de Transportes????
Isso foi ideia do Macário, não foi????
Realmente, estes tipos todos não passam de esqueletos. Só que deviam estar metidos em armários e fechados a 7 chaves!
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