Uma vez ultimados os pormenores com o líder do PSD, o executivo do Governo de Sócrates poderá aprovar de imediato as novas medidas.
E quais são os pontos principais já assentes entre o Governo e o PSD? Vamos ver:
► O IVA vai aumentar: a taxa normal sobe de 20% para 21%; a reduzida (bens alimentares e de primeira necessidade) passa de 5% para 6%; e a intermédia, que é aplicada por exemplo à restauração, sobe de 12% para 13%.
► No IRS, quem ganhe mais de 2.375 euros por mês (cinco salários mínimos) ficará sujeito a uma taxa de 1,5% sobre os seus rendimentos; a taxa para os salários abaixo deste patamar será de 1% ; e só quem recebe o salário mínimo, ou menos, será poupado a um agravamento da carga fiscal.
► No IRC verificar-se-á um agravamento de 25 para 27,5%
► As grandes empresas, entre as quais os bancos, sofrerão uma «taxa de crise» de 2,5%. sobre os lucros.
Isto somado, do lado da receita, totalizará mil milhões de euros adicionais que o Governo arrecadará.
Outros mil milhões serão obtidos com cortes nas despesas, designadamente:
► Redução de 5% nos salários de membros do Governo, deputados, autarcas, gestores públicos e reguladores.
► Redução nas despesas de aquisição de bens e serviços (não deverá haver cortes no investimento).
Outras medidas deverão ser anunciadas, como novos limites de endividamento das autonomias regiões e das autarquias e um corte de 100 milhões de euros nas transferências para estas.
O agravamento do imposto de selo também será assumido, como forma de não incentivar o crédito ao consumo.
Da evasão fiscal, ninguém fala e isso parece-nos dramático, já que cada vez mais ela se faz sentir e se mostra às claras.
O aumento de receita e os cortes na despesa permitirão gerar uma poupança de 2.100 milhões de euros, o que equivale a 1,3% do PIB e permitirá a Bruxelas apresentar uma proposta de redução do défice para 7%, em vez de 7,3% do PIB.
Aliás, a EU já impôs: daqui em diante, antes de fazerem os seus Orçamentos, os Estados têm de os sujeitar à aprovação de Bruxelas!
Adeus independência nacional!
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17 comentários:
Mas algum português acredita que os politicos vão reduzir os ordenados? Se o fizerem começam a pagar tudo com o cartão, problema resolvido
Prefiro adeus á independência nacional do que entrar na falência nacional! Metam já a UE a gerir este país que deste 1974 é só abébias
Este povo fala mal de políticos, empresários e vizinhos... Este povo fala dos grandes ordenados dos gestores públicos e privados " são todos uns ladrões e tachistas..." dizem, quando questionados por jornalistas ávidos de "sangue" !!! Este povo gaba-se de ter metido uma cunha, este povo gaba-se de ter fugido aoos impostos, este povo gaba-se de não pagar multas de trânsito quando apanhados," ...pois conhecia o tipo e safou-me." Esta gente gosta é de futebol, de fátima.... gosta de ser miserabilista, de achar que tudo está mau, que a culpa é dos outros!!!! ESTE POVO ESTÁ MAL HABITUADO.ESTE É O POVO DOS DIREITOS E NENHUNS DEVERES... fala-se recorrentemente de quanto os portugueses emigrados pruduzem e realizam enquanto povo, talvez seja verdade, mas nos países como França, Suiça ou luxemburgo existe regras, DEVERES.
Vamos todos pedir que não nos dêem factura e nos façam o desconto equivalente ao IVA. Pagamos em numerário e mandamos os políticos governarem-se com o que nos roubaram.
PPC ainda teve o meu benefício da dúvida algum tempo. Agora acabou. Faz ameaças mas depois quando chega à negociação capitula em toda a linha. Foi o que se viu com o TGV e agora com os impostos. Onde estão os cortes na despesa? O ataque aos boys? Justiça no IRC da banca? Ajustes directos? Corte nas pensões e bónus milionários? Institutos públicos? Mais vale o PSD livrar-se do PPC quanto antes e colocar no lugar dele alguém teso como Medina Carreira. Sócrates tem feito de PPC o que quer.
O PCP e o BE dão a mão ao PS para nos enfiar o TGV pelas goelas abaixo, o PSD dá a mão para nos esganar ainda mais com impostos sem cortar na despesa... que nos resta? A Heloísa Apolónia dos Verdes? Essa pelo menos ainda vai batendo no Sócrates, mas é só uma. Só vejo uma solução: é Cavaco pôr esta gente toda na rua, nomear Medina Carreira Primeiro Ministro num governo de iniciativa presidencial, e podem ter a certeza que em dois anos temos o déficit novamente abaixo de 3%, e toda esta podridão que nos oprime a caminho da sarjeta. Os nossos partidos políticos estão esgotados e não há mais nada a esperar deles enquanto não sofrerem uma varridela completa - todos, sem excepção.
Nós estamos lixados.
Nós precisávamos de ter um Chefe de Estado, um Presidente de República capaz, para pôr termo a isto, para pôr cobro a esta pouca-vergonha,... mas não temos! Pobre Portugal. As gerações futuras conhecerão os nomes desta gente indigna que tanto mal fez a Portugal!
Aí está o resultado de ninguém ter dito a Sócrates que não tem o direito de construir auto-estradas onde passarão meia dúzia de carros por dia… ele desafiou a oposição a fazê-lo durante a campanha das legislativas, quando ía anunciar as adjudicações, mas ninguém os teve no sítio para o fazer com mede de se perderem votos…
Pronto ai está, festejai titulos e segundos lugares (estes para os de Braga como eu), rezai com muito força cordeirinhos...o lobo-mau já trata de degolar e comer-vos "assadinhos com batatas", juntamente com o resto dos partidos politicos(sim porque é tudo o mesmo). Ficai entretidos com fado, Fátima e futebol que nós tratamos da vossa vidinha num instante...essa de dizer que os sacrificios são repartidos é de rir...5% nos salários de gestores públicos e políticos! Acham que chega? E que tal 15% como os amigos espanhóis hum? É que é preciso sacrificos pelo país, mas são sempre os mesmos os sacrificados..ora bolas carambolas. e que tal um reforma dos sistemas economico financeiros para evitar que os especuladores, os maus gestores nos voltem a enfiar no buraco...ou é pague Zé Povinho para nos manter como estamos a acumular com especulação?
Brilhante!! O homem que à uma semana dizia que as grandes obras eram para continuar, que tudo estava sob controle, que o PEC era suficiente deu a cambalhota monumental. Para isso foi preciso ir a Bruxelas e levar um valente puxão de orelhas. Este puxão de orelhas devia ter sido dado pelos portugueses, mas a maior parte deles foi na conversa dele, como se viu nas últimas eleições. Na altura toda a gente insultava raivosamente a Manuela Ferreira Leite e agora tudo o que ela dizia se confirma... isto é o que se chama manipulação da realidade e os portugueses foram todos atrás deste senhor que embora seja o nosso Primeiro-Ministro não passa de um grande aldrabão! Infelizmente quem paga a factura somos nós, como sempre... será que temos de continuar a engolir mais aldrabices deste senhor para os portugueses abrirem os olhos!!???
Pronto ai está, festejai titulos e segundos lugares (estes para os de Braga como eu), rezai com muito força cordeirinhos...o lobo-mau já trata de degolar e comer-vos "assadinhos com batatas", juntamente com o resto dos partidos politicos(sim porque é tudo o mesmo). Ficai entretidos com fado, Fátima e futebol que nós tratamos da vossa vidinha num instante...essa de dizer que os sacrificios são repartidos é de rir...5% nos salários de gestores públicos e políticos! Acham que chega? E que tal 15% como os amigos espanhóis hum? É que é preciso sacrificos pelo país, mas são sempre os mesmos os sacrificados..ora bolas carambolas. e que tal um reforma dos sistemas economico financeiros para evitar que os especuladores, os maus gestores nos voltem a enfiar no buraco...ou é pague Zé Povinho para nos manter como estamos a acumular com especulação?
caro sr primeiro ministro, não seria mais vantajoso, dava mais lucro, fazer os bancos pagarem a txa efectiva de 25% e não tão somente 12% efetcivos?Claro que seria, mas não era a mesma coisa......quem pagaria seriam os que mais consomem e não os que poucas hipoteses têm ..... de se fazarem ouvir....
Com estas medidas pretensamente equitativas, mais uma vez assistimos à redução do poder de compra daqueles que menos têm...
Com a tolerância de ponto na Função Publica terá sido descoberta uma espécie de "Ovo de Colombo".Pela primeiravez se ouvissemos os sindicatos e o Governo haveria concenso em relação aos serviços encerrados,logo a umapercentagem de "faltosos".Porque não é revista a lei de modo a que esta seja incentivada, por cada 3 dias de greve o Estado oferece meio dia de férias?Deixava de pagar aos funcionário....e era uma grande ajuda para a crise.Isto vistona óptica de pelo facto do Papa estar cá, a escola do menino esteve encerrada mas o paizinho até se desenrrascou,avelhinha que tinha consulta e viu-a adiada,encolheu os ombros,o transporte que não se apanhou,surgiu uma boleia e o Zé vai-se habituando,e o Estado poupando....porque será que quando há tolerância de ponto tudo corre bem e uma "grevezita"é um problema?Estamos muito bem para que haja estas ofertas todas por parte do Governo?
Pois a historia tinha razao no que toca a baixar o IVA. Ja sabiamos que era uma medida eleitoralista e eis aqui a dar razao a quem acusou o feito do governo como eleitoralista. Se ja nos iam ao bolso com pinta agora vao ao nosso bolso com classe. Uma vergonha monumental. Estamos fartos da nossa classe politica sejam la de que classe politica for. Vao-nos aos bolsos de todos os lados. Tenho vergonha do que se passa. Porque nao cortam nas regalias dos governantes. Iriam ter mais credibilidade... mas preferem agradar aos outros. Pessoal deveriamos era nos revoltamos e nao votar nas proximas eleicoes.
Pessoal|Acordem|Estavam à espera de um corte significativo nos ordenados dos políticos?Mas porque diabo é que eles iriam fazer isso?O nosso primeiro disse logo que era uma medida demagógica,olhem que de governação pode não saber muito,mas de demagogia é um engenheiro|E quanto à banca eles não podem chateá-los muito porque quando não tiverem cargos políticos têm que arranjar um tachinho.
Tal como o José Carlos também este Triky Triky parece saber muito do PS. Ora, claro que quando se acabam os cargos políticos têm de lhes arranjar uns tachinhos. Os mais “espertos” vão para Directores de Qualquer Serviço Público ou mesmo de Empresas Público Privadas. Para os “outros”, aqueles que passaram pela política como uma sombra metem-nos nos centros de emprego, no Turismo ou mesmo nos hospitais.
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