Infelizmente, não nos sobram recursos financeiros para os lautos almoços no restaurante do Gigi onde, certamente, Marcelo terá ouvido falar da excelência do peixe de Quarteira e das lamentáveis condições em que funciona o respectivo mercado, onde Gigi é, normalmente, o primeiro cliente do dia.
E terá sido sobre as vergonhosas condições de funcionamento terceiro-mundista deste mercado que Marcelo terá falado desta vez. Disso, apenas soubemos através dos comentários dos nossos leitores.
Terá Marcelo um «dedinho que adivinha»? Saberá ele, por acaso, que as perspectivas de alteração de funcionamento da venda de peixe em Quarteira estão em vias de «solução», uma vez que está já em fase de projecto o futuro mercado?
O que ele provavelmente não sabe é que esse projecto resulta de um triste concurso de ideias que prevê a construção do mercado a sul da Vala Real, mesmo em frente do actual restaurante «O Búzio», na Rua da Alagoa.
O que ele provavelmente não sabe é que, deste modo, a implantação do mercado nesse local irá definir uma fronteira-obstáculo ao sonho da equipa de Joaquim Vairinhos, há mais de dez anos, de traçar um «calçadão» desde o Cavalo Preto à entrada da Marina de Vilamoura.
O que ele provavelmente não sabe é que essa barreira física – deliberada ou involuntariamente - marcará a fronteira entre dois mundos: o de Vilamoura, para ricos e o de Quarteira… para os outros.
Voltaremos a falar desse futuro (?) mercado, das suas dimensões, dos seus parques de estacionamento… subterrâneos (ou subaquáticos – depois se verá).
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9 comentários:
De projectos e concursos de ideias estamos fartos de ouvir falar, mas o que se espera há muito é de realizações. Do que foi tornado público do referido concurso de ideias não são os mercados (peixe e fruta) previstos que irão emparedar a ligação Quarteira Vila Moura mas sim o grande mamarracho da lota que n\ao deveria ser permitido em termos arquitetonicos e construída há mais de um ano sem que começe a funcionar. Obras destas como a lota são bem a expressão de como são gastos a desbarato os dinheiros do erário público provenientes dos nossos impostos, sem que ninguem seja responsável. Quem aprovou esta aberrante construcao deveria ser penalizado . Quanto ao lamentavel e inqualificável estado do mercado do peixe de Quarteira, Marcelo Rebelo de Sousa tornou público a nível nacional o que pensam os quarteirenses e os turistas que nos visitam,ou seja, que não é minimamente digno desta NOSSA CIDADE DE QUARTEIRA.
Para quem não viu nem ouviu o Prof. Marcelo, poderá ver e ouvir através do seguinte site:
http://www.tvi.iol.pt/mediacenter.html?mul_id=13311090&load=1&pos=2
A mim o que me perece é que as obras de que realmente Quarteira necessita,não interessam minimamente á Camãra.Acabei de ler a notícia de que houve trinta mil pessoas na noite branca em Loulé,acho que não erraria se disse-se que pelo menos metade desse número estavam em Quarteira de férias.Vamos no terceiro mandato deste executivo em Quarteira de obra feita há meia dúzia de rotundas e as barracas dos ciganos demolidas,temos duas promessas por cumprir,as quatro faixas até Loulé,
uma promessa do primeiro mandato e o prolongamento da avenida até á Fonte Santa que deveria ter começado em Setembro do ano passado.Há dois prédios abandonados,um deles há mais de vinte anos,podiam ao menos explicar á população o que fizeram em relação a isso e também poderiam explicar porque acabaram com a nossa feira.
Quarteira é a terra do absurdo. Então não vem prá cá um tipo de Lisboa que por acaso até é do partido dos nossos presidentes largar babuzeiras na TVI. Dizer que o presidente da junta desta terra Cidade situada no centro do Algarve tem uma praça do peixe indigna da Cidade pior que muitas localidades do interior então mas quem se julga o Marcelo na sua nota prévia qual a sua ligitimidade política que vem ofender o nosso presidente que nutre grande simpatia pelos excurcionistas e amigos de grandes cabazes dizer que o mercado do peixe é impróprio, mas que grande falta de respeito desse senhor que veio uns dias até cá para dar uns bons mergulhos nas nossas aguas mornas comer bom peixe das mãozinhas do Gigi dizer mal dos nossos presidentes. PHONIX
As críticas ao mercado até nem foram assim tão complexas. Mais uma vez estão a empolar o caso. Há muita gente a querer "tacho" com isto. Se lá estivesse o Vairinhos a coisa estava na mesma mas como os chuchas eram outros, não havia tanta sangria desatada.
O projecto para o Centro Cultural também existe, assim como a sua maquete, estacionamentos, etc. Onde está a obra? Onde está também um bom hipermercado, que até há quem esteja disposto a fazer mas que a Câmara não autoriza? A Variante Norte de Loulé era mais prioritária que um acesso decente a Quarteira? Se isto não é má vontade com a nossa cidade, então não sei o que será! E já agora, era interessante ver quem comenta e que não se escondessem por trás de anonimices e nicks. Há sempre quem tema perder um eventual tacho, num ou noutro lado da "barricada".
O Marcelo (MRS) tem razão naquilo que diz sobre o mercado. Só quem nunca entrou naquela espelunca é que pode dizer o contrário.
Acho muito bem que o MRS divulgue este facto. Já que a maioria dos quarteirenses não são capazes de defender os seus interesses e que os louletanos pouco se interessam pela nossa Terra, então que venham os de fora apelar ao bom senso.
Pode ser que sendo o MRS, a CML tenha vergonha na cara e faça algo mais por Quarteira.
O futuro mercado de QUarteira vai ficar nos Caliços - Esteval pois já saiu em Diário da Republica de 1 de Setembro de 2010
Gostaria de deixar aqui umas linhas acerca da minha posição em relação ao tema deste post:
Como algarvio, fico sempre perplexo quando as figuras públicas aproveitam a sua visita sazonal para espalhar a sua sabedoria e as suas opiniões sobre uma região de que só se lembram 3 meses por ano, mas enfim...
Apesar disso, se o comentário do Prof. Marcelo servir para criar alguma pressão para a realização do projecto do novo mercado e da respectiva frente de mar, então que assim seja, pois também eu estou cansado de promessas e projectos que não saem do campo das intenções...
Retive do concurso de ideias que se propõe um edifício que funciona como um grande corredor público, e não um obstáculo como se afirma no post, para além disso sabe bem ver um projecto com intencionalidade e qualidade numa cidade que infelizmente não se pode gabar de ter na sua paisagem muitos edifícios com essas características.
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