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segunda-feira, 1 de outubro de 2007

INSEGURANÇA DE PESSOAS E BENS

a gnr de quarteira tem normas de especial tolerância para actuar?

Pela segunda vez este ano, foi assaltada uma perfumaria no centro da cidade de Quarteira. O caso não mereceria mais que duas linhas em qualquer jornal local, não fora o caso da surpreendente (má) actuação das forças policiais.

Ao verem-se confrontados com o crescente número de pessoas que, entretanto, acorria ao local, parece que os assaltantes dispararam um tiro contra um cidadão que, felizmente, não atingiram e puseram-se em fuga, em carro roubado.

O que torna a ocorrência estranha é que a GNR de Quarteira, com “quartel novo” a algumas centenas de metros do local, só apareceu passados vinte minutos para tomar conta da ocorrência; mas foram-se embora logo a seguir, deixando o estabelecimento sem guarda, durante quatro horas, pois só ali voltaram, a solicitação dos proprietários, às oito da manhã.

Afinal, era por deficiência de instalações que a GNR actuava deficientemente em Quarteira? Ou a corporação local vive em regabofe, sem eira nem beira? Ficamos à espera de um comunicado oficial que o explique.
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5 comentários:

Anónimo disse...

Há muito que esse sentimento existe na população de Quarteira. Que esta GNR não serve Quarteira, nem serve para Quarteira é uma certeza que a população tem há muito. Muitas demonstrações do contrário têm sido dadas pelos governantes, sem grande resultado. Não precisamos de palavras, nem de comunicados oficiais, mas sim de acção e de patrulhas eficazes nas nossas ruas.

Anónimo disse...

ACABEI DE PASSAR PELO BLOG DOS VEREADORES DA OPOSAIÇÂO NA C. DE LOULÉ E ACBO DE CONSTACTAR QUE TAMBÉM EM QUARTEIRA HÀ PERIGO NO QUE DIZ RESPEITO A POÇOS. TAMBÉM JÀ TINHA VERIFICADO PESSOALMENTE QUE NOUTROS SÍTIOS OD CONCELHO TAMBÉM OS HÁ SEM QUE NINGUÉM DEMONSTRE INTERESSE POR RESOLVER TÃO PERIGOSA SITUAÇÃO. OS DE QUARTEIRA SÃO MESMO PERIGOSOS ? QUE SE FAÇA ALGUMA COISA ! PAULO MANUEL

Anónimo disse...

Nunca é demais alertar para essas e outras situações perigosas. A situação dos poços da rua de Pernada em Quarteira não apresentarem qualquer resguardo é conhecida há muito tempo. Foi um assunto que em tempos foi noticiado no Jornal a Voz de Quarteira. Creio que por diversas vezes foi abordado em reuniões de AF. Se ainda nada fizeram para solucionar este problema é porque devem estar à espera que ocorra alguma incidente grave para depois passarmos aos lamentos habituais. Recordo-me que o nosso presidente de junta mandou colocar um “capot” de automóvel sobro um determinado poço, pensando que assim a situação ficaria resolvida.

Anónimo disse...

E as pedras soltas em quase todos os passeios de Quarteira?
E os lancis nas recentes obras nas passadeiras?
E a quantidade de postes eléctricos com os fios a descoberto por falta de portinhas de protecção?
E a ocupação selvagem de passeios por parte de comerciantes?
E as tábuas soltas na extremidade nascente do calçadão?
E a ocupação de ciganos junto de escolas e do jardim de infância?
E as "baixadas clandestinas" desses coganos para as barracas?
E os montes de entulho que existem espalhados na cidade?
E os montes de camisas de vénus usadas perto da bomba da BP, que a televisão já mostrou?
E a porcaria na vala real? E...?
E.... ?
Bom, nada disso é perigoso para as pessoas? Isso também é problema da Guarda?

José Carlos disse...

Hoje sou eu quem vai responder aos nossos simpáticos leitores, dando descanso ao "patrão".


P/ o Carlos:

É verdade que precisamos de patrulhas eficazes. É verdade também que isso é coisa cada vez mais difícil de encontrar nas ruas da nossa cidade, apesar de nos parecer que o destacamento local está cada vez mais bem dotado de equipamento... e instalações.
No entanto, não posso dizer se "esta GNR não serve Quarteira". O que acho que posso dizer é que... serve pouco!
Quanto a "palavras" e "comunicados oficiais"... bom, isso é costume em países civilizados.
Por cá, os reparos das populações parece não o merecerem.


P/ o Paulo Manuel:

Pois é verdade, meu caro amigo: poços sem cobertura nem protecção, em Quarteira, não faltam. Há dias, falando com um jornalista, este afirmou-me que, só nessa tal Rua da Pernada, conseguiu contar nada mais nada menos que oito poços nessas condições, dos quais, dois mesmo junto à berma do caminho...
Se o que diz a vereadora no blogue (que avisou as autarquias), então o caso passa da esfera do desleixo, para a do desprezo pelos direitos de protecção dos contribuintes!


P/ o Carlos (2º post)

Permito-me fazer-lhe uma correcção: o caso foi tratado num jornal local, sim, mas foi no 'Carteia'.
Na altura, o presidente da Câmara terá afirmado ao jornalista que ia ver o que se poderia fazer...
Ou ainda não teve tempo para ver, ou não pode fazer nada (falta de dinheiro, ou de imaginação?).
Na AF, segundo o mesmo jornal, o assunto foi tratado; mas o presidente disse logo que não podia fazer nada porque os poços eram privados - e isso foi o próprio a dizer ao mesmo jornal...
Portanto, desta vez, nem um capô de carro lá decidiu mandar pôr...


P/ o GNR:

Pois terá razão em muitas coisas (ou em todas), meu caro GNR. Com efeito, a GNR pode nada ter que ver com as pedras soltas, com os lancis, com os postes eléctricos, a vala real, etc.
E até com a “ocupação” por parte dos “ciganos junto de escolas e do jardim de infância”.
Mas deixe-me fazer uma pergunta: quantas vezes já viu uma patrulha da GNR junto dessas… “ocupações”?
É capaz de dar uma resposta?