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terça-feira, 19 de agosto de 2008

Apoio à família, sim. Amor à pedra, não!

a criminalidade é potenciada pelos bairros sociais
Isabel Guerra, investigadora do Centro de Estudos Territoriais do ISCTE, declarou hoje à agência Lusa, que a construção massiva de bairros sociais "é uma solução do ponto de vista arquitectónico e urbanístico que já provou que não é a mais adequada, mas em Portugal continua a ser uma opção. É uma solução que no contexto europeu já não é utilizada desde os anos 70".
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Para a investigadora, co-autora do Plano Estratégico de Habitação, todos os estudos indicam que a concentração de população socialmente homogénea, mesmo quando é culturalmente heterogénea, traz problemas de socialização negativa, sobretudo entre os mais novos, gerando abandono escolar precoce e predominância de comportamentos menos disciplinados.

"São comportamentos que acabam por ter um efeito colectivo visível. Situações como a que sucedeu na Quinta do Mocho acabam por ter um efeito perverso que é marcar negativamente o bairro, quer para quem lá habita, quer para a imagem pública desses bairros. Como se as restantes famílias que habitam nos bairros sociais não tivessem um comportamento ordeiro no seu dia-a-dia", afirmou.

E conclui de forma inequívoca, afirmando que a solução deveria passar pelo "apoio à família e não pelo apoio à pedra".

E cá pela nossa santa terrinha, como é? Continuamos a criar Vales de Rãs, em Loulé, Abelheiras ou “prédios inacabados”, em Quarteira?

Ou alguém está disposto a escutar as vozes sensatas de quem sabe? Com os autarcas que temos… duvidamos.

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1 comentário:

Anónimo disse...

O Presidente da Câmara Municipal de Loulé devia ler isto