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segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Feira de «stock-out» já foi. Venha a do livro

bastante gente a ver e pouca a comprar
- Como vai o negócio?
- Ai meu amigo, vendi aí mercadoria no valor de 60 euros. Isto está mau. As pessoas passam, olham, às vezes vêm os preços e não compram nada. Está mau, está mau… Ainda por cima, agora todas as lojas já estão em saldos e ninguém pode competir com os preços dos chineses… Ninguém tem dinheiro e os turistas vêm para a praia com o dinheiro contado...
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Se valeu a pena ou não, depende, pois, da forma como se encare o problema: para muitos este foi o resultado. Para outros terá sido menos mau; e para os organizadores… os resultados foram excelen-tes porque podem não ter feito o mais conveniente para os comerci-antes e para o público,mas fizeram uma linda feira. Assim o pensam.

Mas, pronto: chegou ao fim a feira de «stock-out», no Calçadão.

Dentro de dias, já no dia 11, chega a vez da «feira-dupla»: artesanato e livro, que durará até ao dia 24.

Estão inscritos 34 expositores em representação de editoras e livreiros e no dia da inauguração a feira vai ter animação teatral com o grupo Urbianima que desempenhará a peça “E se um livro gigante se passeasse pela rua?”. Durante toda a feira, a Biblioteca de Loulé vai ter “acções de promoção do livro e da leitura”.

Já no que respeita ao artesanato, o que a câmara de Loulé anuncia revela uma grande confusão sobre o conceito «artesanato», já que se anunciam expositores “que vão apresentar o melhor que se faz na região na área das artes tradicionais, mas também, dos produtos agro-alimentares. Da bijutaria aos objectos produtos em palma, passando pelos brinquedos de madeira, a cerâmica decorativa ou a tradicional doçaria regional”.

A verificar-se o que se registou em anos anteriores, o curioso é que os pavilhões que costumam concitar maior interesse por parte dos visitante… são os que mostram o artesanato exótico de outras regiões, sobretudo, de fora da Europa.
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1 comentário:

Anónimo disse...

Esta notícia é de hoje, 4 de Agosto de 2008:

Em declarações à agência Lusa, o deputado Hélder Amaral, que faz parte do Grupo parlamentar de Trabalho Pequenos Produtores/Produtos Tradicionais, disse que vê com agrado todas as medidas, considerando que, “como diz o povo, mais vale tarde que nunca” mas disse também que artesanais “mostram que o Governo está preocupado com o assunto, mas ficam aquém do que é necessário fazer”.

Alguém sabe o que são os “produtos artesanais” que as câmaras promovem nas feiras de artesanato?