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segunda-feira, 19 de julho de 2010

«Espaço Graffiti» em Quarteira

um caminho certo para melhorar o ambiente visual
Um grupo de jovens quarteirenses entusiastas da arte mural, denominado Grupo Policromia, acaba de celebrar um protocolo com a Câmara de Loulé, mediante o qual a autarquia designa espaços em Quarteira - “Espaço Graffiti” – no qual os jovens poderão proceder à pintura mural, uma forma de “combater o vandalismo visual que existe na cidade”.

Segundo uma nota da autarquia, no decorrer da assinatura do protocolo, Nuno Viegas, em nome do grupo, “explicou aos seus companheiros, de uma forma simples e sucinta, em que consiste este «negócio»: ‘Nós queremos espaços para pintar e eles (Câmara e Junta de Freguesia) querem Quarteira limpa. Vamos tentar chegar a um acordo e cumprir a nossa parte. Ao fim de um ano, se uma das partes falhar, volta tudo à estaca zero e nós perdemos estes espaços!”.

Desta forma, os elementos do grupo poderão “promover os graffiti como forma de arte, estimular o interesse pela criação artística, incentivar o espírito de entreajuda responsável e consciente, explorar novos meios de expressão, alertar que existem espaços inutilizados que através do graffiti podem dar cor à cidade, incentivar os jovens a praticar o seu gosto pela arte, de forma correcta, sem cometerem actos de vandalismo ou degradação do património público ou privado”.

Por seu lado, o vereador Aníbal Moreno deixou claro que os “Espaços Graffiti” serão cedidos exclusivamente ao Grupo Policromia e que serão os seus elementos que irão “responder pela gestão daquele espaço e que são responsáveis por autorizar quem pode ou não pintar ali”.

Assim, quem quiser ter autorização para pintar no espaço que lhes foi cedido, terá de se inscrever. A Câmara fará a emissão de cartões de identificação para que os jovens possam praticar a sua arte sem qualquer interferência da GNR.

Finalmente, a Câmara de Loulé parece ter entendido a importância do diálogo com os cidadãos – jovens ou não.

Os objectivos do bem comum atingem-se com as pessoas, com a persuasão, com a negociação e não com a repressão, a força, ou a «superioridade… intelectual».
mm

1 comentário:

Anónimo disse...

Então um grupo privado responsabiliza-se por todos os outros delinquentes? Que meios têm para esse controlo? Quando chegar ao fim o nº de paredes pintam de branco e recomeça tudo? E a emissão e cartões é feita em que base? Há perguntas ainda no ar mas é uma boa base de entendimento.