Segundo uma nota da autarquia, no decorrer da assinatura do protocolo, Nuno Viegas, em nome do grupo, “explicou aos seus companheiros, de uma forma simples e sucinta, em que consiste este «negócio»: ‘Nós queremos espaços para pintar e eles (Câmara e Junta de Freguesia) querem Quarteira limpa. Vamos tentar chegar a um acordo e cumprir a nossa parte. Ao fim de um ano, se uma das partes falhar, volta tudo à estaca zero e nós perdemos estes espaços!”.
Desta forma, os elementos do grupo poderão “promover os graffiti como forma de arte, estimular o interesse pela criação artística, incentivar o espírito de entreajuda responsável e consciente, explorar novos meios de expressão, alertar que existem espaços inutilizados que através do graffiti podem dar cor à cidade, incentivar os jovens a praticar o seu gosto pela arte, de forma correcta, sem cometerem actos de vandalismo ou degradação do património público ou privado”.
Por seu lado, o vereador Aníbal Moreno deixou claro que os “Espaços Graffiti” serão cedidos exclusivamente ao Grupo Policromia e que serão os seus elementos que irão “responder pela gestão daquele espaço e que são responsáveis por autorizar quem pode ou não pintar ali”.
Assim, quem quiser ter autorização para pintar no espaço que lhes foi cedido, terá de se inscrever. A Câmara fará a emissão de cartões de identificação para que os jovens possam praticar a sua arte sem qualquer interferência da GNR.
Finalmente, a Câmara de Loulé parece ter entendido a importância do diálogo com os cidadãos – jovens ou não.
Os objectivos do bem comum atingem-se com as pessoas, com a persuasão, com a negociação e não com a repressão, a força, ou a «superioridade… intelectual».
mm
1 comentário:
Então um grupo privado responsabiliza-se por todos os outros delinquentes? Que meios têm para esse controlo? Quando chegar ao fim o nº de paredes pintam de branco e recomeça tudo? E a emissão e cartões é feita em que base? Há perguntas ainda no ar mas é uma boa base de entendimento.
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