Há muito que se sabe que a manutenção do estádio custa os olhos da cara aos municípios de Faro e Loulé que nunca souberam encontrar soluções para que aquela estrutura, se não pudesse ser rendível, ao menos não se tornasse um «peso morto» a pesar no orçamento.
Segundo a notícia do jornal, Seruca Emídio, presidente da autarquia louletana, queixa-se de que “tendo em conta as conhecidas dificulda-des financeiras da Câmara de Faro, é Loulé quem tem suportado” os 3 milhões de euros anuais em que importa essa manutenção.
Diz o autarca: “Estamos a avaliar e vamos fazer um concurso público com regras muito bem definidas, porque temos de salvaguardar o interesse público do estádio”.
Seruca Emídio terá feito essa declaração num jantar convívio de caçadores e acrescentou: “(…) penso que em menos de seis meses tudo ficará resolvido”.
Para além do mais, o edil disse-se “extremamente incomodado” porque “outro projecto regional, de grande dimensão, igualmente importante para o Algarve, o Autódromo, ter um tratamento completamente diferente”.
E, por falar em tratamento diferente, Seruca Emídio lembrou que municípios de Faro e de Loulé cederam gratuitamente terrenos para o laboratório de saúde pública, e para o hospital central, enquanto a Câmara de Lisboa vendeu os terrenos para os novos hospitais de Lisboa.
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4 comentários:
a gestão privada também faz parte do pacote negociado com o escritório de advogados do IKEA?
Ou ainda não é altura para divulgar?
Já vai sendo tempo da receita dos impostos de Quarteira serem aplicados no desenvolvimento desta freguesia em vez de serem enterrados nesse estádio do qual nada beneficiamos.
Onde é que entra aqui a história do IKEA????
Falem lá disso!
Qual é a parte que é insustentável?
Os encargos financeiros à banca ou os encargos com pessoal? 4 Dirigentes, 2 Administrativas, 3 Operários e 11 Técnicos?? O Sr. Presidente queixa-se, mas quem negociou as condições? Quando cedeu os terrenos não sabia que a CM Lisboa tinha vendido os dela? Parece que o Dr. Seruca chegou agora à Câmara.
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