Podem as causas que abraça não terem muitas vezes qualquer relevo ou interesse; pode ser que, através delas, pretenda apenas manter-se na crista da onda para o que der e vier; podem ser quaisquer dessas ou doutras razões ou todas em conjunto. Mas uma coisa não se lhe pode negar: frenesi, ou irrequietismo - como lhe queiram chamar.
Ainda ontem ele protestava contra não sei que factos sobre a divulgação turística do Algarve, e já hoje volta à liça, com uma questão que apresenta ao Ministério da Justiça sobre a aplicação do Mapa Judiciário no Algarve.
Bota questiona sobre o cumprimento dos prazos para a implementação das comarcas do Barlavento e do Sotavento e questiona sobre o esperado Tribunal da Relação de Faro.
Saberá Bota, melhor que muitos, que o Governo não tem um chavo para mandar cantar um cego quanto mais para a instalação de novas comarcas.
Mas Bota marca a diferença perante a inércia, incapacidade e desinteresse dos restantes deputados eleitos pelo Algarve que, ou se refugiam em silêncios cúmplices, ou esboçam tímidos e hipócritas argumentos – particularmente os socialistas -, ora se mostram – sobretudo os que se dizem mais à esquerda – como defensores de projectos irrealistas.
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1 comentário:
Este desde que começou a frequentar a licenciatura em direito não faz mais nada do que se meter onde não percebe nada. Como economista só tem feito porcaria, a exemplo disso foi um tal adiantamento para um orçamento de pintura num prédio em Quarteira onde o amigo tem um apartamento, quem se encheu foi o Reinaldo Teixeira da casa pronta e o prédio ainda está por acabar.E estes otários ainda vão atrás da conversa desta gente.
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