Salir do tempo já foi

e já se fala na próxima edição

Uma nota difundida pela Câmara de Loulé dá conta que, durante os três dias que durou a segunda edição do Salir do Tempo, um evento destinado a ser uma viagem no tempo, até ao século XIII, com uma recriação histórica da transição do domínio muçulmano para o cristão, o evento foi visitado por milhares de pessoas.

Durante todo esse fim-de-semana, as ruas e ruelas mais típicas estiverasm invadidas “por gente do povo trajada com roupas rasgadas e sujas, mas também a nobreza, distinguida pela riqueza dos fatos, escudeiros e cavaleiros que envergavam as insígnias militares”.

A par desta exposição viva de trajes e atitudes, decorreram “mo-mentos de recriação [que] trouxeram factos reais aos visitantes protagonizados pelo grupo Espada Lusitana. A lenda “O Leão e a Moura” serviu de mote para o aparecimento de personagens como D. Payo Peres Correia Paio Peres Correia, grão-mestre da Cavalaria de Santiago, que conquistou o Algarve aos Mouros, e é claro, a Moura Encantada, filha do último governador muçulmano de Tavira e Salir, mártir da Reconquista [e] na parte do mercado, artesanato diverso, produtos tradicionais do Norte de África como as tâmaras eram um chamariz para quem aqui passava”.

Por outro lado, “a gastronomia pretendeu igualmente retratar o período medieval e, as ementas eram bem apelativas: sopa dos mouros, porco no espeto, ‘água benta’, sumo de cevada e muitos doces conventuais. Estes foram, de resto, dos espaços mais concorridos da festa”.

A nota autárquica conclui referindo que o evento se repetirá em 2011.
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