Os ministros das Finanças da União Europeia estiveram reunidos hoje em Bruxelas. Nada de novo: como andam todos «em baixo de Finanças», têm muito que falar porque em casa onde não há pão (nem o resto) todos falam e ninguém tem razão.
E o que discutiram os 27 cavalheiros?
- Criaram um «código de conduta» para o semestre europeu – um assunto que já no ano passado tinha sido sugerido.
E para que serve esse código?
- Para porem em prática mais uma inovação: a partir de Janeiro de 2011, os projectos de orçamento dos Estados-membros terão de ser discutidos e aprovados pela União antes de serem apresentados aos parlamentos nacionais e, durante o «semestre europeu», as políticas económicas e orçamentais dos Estados serão vigiadas, a fim de detectar “qualquer incompatibilidade ou início de desequilíbrio”.
Pronto, aí está: nem José Sócrates nem Passos Coelho têm nada que pôr condições, exigir moedas de troca, fazer advertências, ameaçar com chantagens. Quem manda…. são «eles», lá fora.
Aí está a resposta para os que não acreditavam que a moeda única seria o fim da independência nacional.
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8 comentários:
Já começou a federação europeia. A partir de agora nem vamos ter a autonomia para decidir o nosso próprio orçamento de Estado. Alguns dirão e com razão que irá trazer vantagens para o país dado acabar com certas irregularidades graves que por vezes aparecem nos OE devido aos nossos políticos, porém a soberania, essa cada vez vai de mal a pior
Venham depressa,antes do desastre
Mas esta ingerencia nos assuntos internos de qualquer Pais so e devida a incompetencia dos Governos de cada Pais, com especiais culpas para os Ministros das Financas, que em alguns casos, por forca dos respectivos sistemas politico-partidarios tem que obedecer a estupidez dos respectivos Primeiro-Ministros. Assim, nao ha duvida que PORTUGAL vai ser um dos primeiros Paises a perder a sua independencia. Oxala nao venha a perder tambem a IDENTIDADE
Napoleão tentou, Hiltler também, agora temos a União Europeia. O objectivo continua a ser o mesmo: uma mega federação europeia e o fim dos estados soberanos, como os conhecemos até hoje
A escumalha que governa a Europa não é capaz de se entender quanto a obrigar os bancos a pagar a crise que provocaram. Mas para meter o bedelho em todos os assuntos internos dos estados-membros entendem-se todos perfeitamente.
Cambada de parasitas com Durão Barroso à frente!
Caro Lourenço,
É a morte da política. Se é que ela já não estava moribunda. A partir de agora votar num qualquer boneco serve. Ganhou o FMI, o Banco Mundial, a OMC e o Banco Central Europeu da Alemanhã.
Abraço
João Martins
Por este andar, um dia, ainda hão-de querer gerir os orçamentos familiares, ou quantas vezes, temos o direito de ir à casa de banho.
A união europeia é um encanto,
uma outra não à igual,
de rapinice em rapinice
vai desaparecendo Portugal.
Do mal o menos,prefiro a UNIÃO a controlar os orçamentos(e no futuro as despesas)do que sentir na pele ano após ano o desvario dos lunáticos dos nossos políticos.Quanto à autonomia ou à falta dela esse é um motivo pelo qual os nossos governantes deviam sentir vergonha pelo atestado de incompetência que lhes foi passado.Tal como antigamente rezavam os documentos oficiais.
A bem da NAÇÃO.
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