repete-se (e agrava-se) o cenário dos finais da década de 1980
Um estudo realizado, à revelia da Refer, por uma equipa conjunta do Ministério das Finanças e do Ministério das Obras Públicas e Transportes, mandado fazer pelo anterior Governo do PS para apreciação da «troika», deixa a rede ferroviária circunscrita basicamente ao eixo Braga-Faro, Beira Alta e Beira Baixa.levando ao encerramento de 794 quilómetros de vias-férreas, também com particular incidência no Norte e no Alentejo. As restantes linhas seriam amputadas ou desapareceriam.
A serem aplicadas as regras que o estudo define, as linhas do Corgo, Tâmega, Tua e troços Figueira da Foz-Pampilhosa e Guarda-Covilhã (192 quilómetros) seriam definitivamente suprimidas; o troço Régua e Pocinho (68 quilómetros), a Linha do Leste entre Abrantes e Elvas (130 quilómetros), a Linha do Vouga (96 quilómetros), o ramal de Cáceres (65 quilómetros), a Linha do Alentejo entre Casa Branca e Ourique (116 quilómetros) são outras linhas condenadas. Esta última deixaria Beja sem comboios.
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