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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Os novos abutres já batem as asas

amal afirma-se pronta para assumir funções do governo civil

Primeiro Macário Correia, depois todos os membros sociais-democratas da Comunidade Intermunicipal (AMAL) e até alguns socialistas mais angustiados (de que António Eusébio foi rosto visível) já assumiram a sua disponibilidade para chamar a si competências do governo civil, caso este seja extinto.

Todas? Não! Dizem que isso é assunto a discutir…

Três personagens vêm, desde há muito defendendo esta «transferência»: aqueles que mais anseiam pelo poleiro da presidência de uma eventual regionalização: Macário Correia, Mendes Bota e Miguel Freitas.

Agora António Eusébio acaba por ser uma surpresa: logo ele que saltou de indignação quando se aventou a hipótese de que o concelho de São Brás venha a ser integrado no município de Faro, num quadro da exigida redução do número de autarquias!...

Macário vai ainda mais longe: não vê vantagem na medida, uma vez que «vivemos num país pequeno e a distância à capital é curta». Se é uma questão de distâncias, para quê, então, um governo regional? O que não falta por essa Europa fora são regiões com área superior a Portugal Continental…

Reflicta-se nisto. Particularmente os «incondicionais» da regionalização: Passos Coelho (como, antes, já anunciara Sócrates) assume a extinção dos governos civis como um desperdício a extinguir.

Outros, como Macário, Botas ou Freitas, apenas aspiram a ser o «alberto-joão» do Algarve.

Os novos abutres só aguardam que os velhos caiam para se lançarem sobre a presa…
Imagem: Foto do arquivo Wordpress

2 comentários:

Anónimo disse...

São todos iguais Lourenço... Todos iguais. Defendem os tachos, preparam-se para assaltar novos tachos...
A troika que lhes dê nas orelhas!

R. Machado disse...

Não são só os Governadores Civis que devem terminar. “Infiltrem” na Administração pública e vão ver as hierarquias, a nível de chefias. Entre os directores e os TRABALHADORES (aqueles que de facto põem a máquina a trabalhar) há 3 chefes. Reparem perto dos trabalhadores, estão os chefes de secção (únicos que fazem falta para além do Director); a seguir estão os directores de núcleo; depois os directores de unidade; depois o director geral.
Para que servem os directores de núcleo e os directores de unidade, perguntam vocês. PARA NADA. Ou melhor, para, além do ordenado na ordem dos 3 mil euros mensais, esfregam-se pelos corredores, ouvem os mexericos, desunham-se com medo de perder o taxo, protegem os amigos (!) aqueles que não lhes podem fazer frente, claro.
Se este governo acabasse com as chefias intermédias que foram única e simplesmente criadas para dar tachos aos amigos, as coisas começavam a melhorar...