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terça-feira, 7 de junho de 2011

Os «ódios de estimação»

o que separa os líderes dos dois maiores partidos no algarve Distinguiu-me o José Carlos na resposta a um comentário, atribuindo-me «ódios de estimação» a dois líderes partidários do Algarve.

Admito a expressão porque sei que se trata de ironia – uma dessas ironias que pode caber numa grande estima e compreensão como as que me unem a José Carlos.

«Ódios», não tenho; mas devo admitir que as duas personagens citadas também me não merecem amizade ou simpatia. Nunca gostei de cabotinos e é nesta «espécie» que posso classificar ambos os figurões.

No entanto, devo dizer que entre ambos cabe um mundo de diferenças e, nestas, sai a ganhar Mendes Bota.

Senão vejamos este exemplo: em 2009 Manuela Ferreira Leite, que, à data, era líder do PSD, insistia em que o cabeça de lista social-democrata do Algarve deveria ser de sua própria designação.

Bota Bateu o pé com determinação, barafustou, mobilizou militantes e simpatizantes, discutiu, ameaçou até. Mas levou a sua avante: o cabeça de lista seria um PSD algarvio. Por acaso… ele próprio.

Foi uma vitória «suada» sobre a vontade dos laranjas de Lisboa.

Entretanto, o PS reivindicava o seu «direito estatutário» de nomear um cabeça de lista da «reserva» do líder socialista.

Miguel Freitas não tugiu nem mugiu, como anteriormente, em 2005 nem se atrevera a «piar» - talvez porque ele próprio não passa de um «algarvio de imigração».

E lá veio, de Lisboa, um figurão – João Soares – de quem Sócrates se queria ver livre e que, do Algarve, conhecia as areias de Monte Gordo e a casinha que o pai construiu ali para os lados do Vau.

Nas últimas eleições, a vontade de Bota nem sequer foi discutida, tal a consensualidade que a sua liderança merecia – e Bota voltou a ser designado, pelos algarvios, como cabeça de lista dos sociais democratas.

A vontade de Sócrates também não teve contestação: a Miguel Freitas «consolou-o» o facto de poder ir em segundo lugar na lista socialista pelo distrito.

Não sou chauvinista. Mas agrada-me ver à frente das listas de deputados algarvios… um algarvio.

E na lista socialista, eleitos, vejo apenas dois militantes do PS que nem sequer são algarvios.

Portanto, pelo menos neste ponto, o meu «ódio de estimação» - se assim se pode chamar - tem gradações diferentes. Com vantagem para Mendes Bota, que fez por merecê-la.

5 comentários:

Anónimo disse...

Bota é isso mesmo, com todos os seus defeitos, mas põe sempre à frente o ALGARVE !

O.N.D. disse...

Comparar Bota com Miguel Freitas +e a pior ofensa que se pode fazer a Mendes Bota, +o Lourenço.

Anónimo disse...

A definição de cabotino assenta bem a Mendes Bota, mas não assenta ao Miguel...

Anónimo disse...

Para poder ser deputado pelo Algarve é preciso ter amor ao Algarve e o chucha Freitas só gosta dele mesmo.

Cidália disse...

Como é que o Freitas ia querer que o primeiro nome fosse algarvio?

ELE NÃO É ALGARVIO !