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terça-feira, 30 de junho de 2009

Autárquicas: Faro num debate “acalorado”

um desfiar de promessas não cumpridas
Por diversas vezes os moderadores tiveram que chamar os candidatos “à pedra”: que não se estava ali a discutir as legislativas (e alguém quer discutir isso?). Foi no frente a frente entre o Macário e o Apolinário, candidatos à câmara de Faro.

Resumo do debate? – Pouca coisa: se Macário diz que a dívida da autarquia é de 82 milhões e Apolinário diz que é de 62 milhões, que conclusão devemos tirar? – Que um deles está a mentir. Qual? Saber agora… Quem assistiu não tinha elementos para concluir.

Se Apolinário está preocupado por ser o “trauliteiro” Jardim que “marca o estilo de apresentação da candidatura” de Macário, este argumenta contra “o aumento de pessoal durante este mandato” de Apolinário.

Se, depois, Apolinário se volta para Tavira dizendo que lá “as promessas de 2005 estão quase todas por fazer” e são pelo menos 12, Macário argumenta na defesa da criação de uma «autoridade regional de transportes», para uma “maior articulação entre os diversos meios de transporte”… ficamos com a impressão de que o debate nunca seria debate porque o modelo de desenvolvimento e a resolução da situação financeira da autarquia não seriam abordadas de forma linear e esclarecedora.

As casas das ilhas-barreira, as promessas não cumpridas em Tavira, o passivo que aumentou ou não, o Polis do litoral, um metro de superfície, as alterações de movimentos dos quadros de pessoal da câmara e a contratação de pessoas para a Educação, o aumento do desemprego, a perca da "capitalidade" de Faro, a área social e a criação de emprego, o "serviço público" versus "quem faz mais festas" … Coisas afloradas, pouco explicadas. Um novelo que alguém, alguma vez, há-de desenredar.

Ganhamos muito com o debate? Não me parece. Quem, na plateia, levava uma ideia, voltou com ela; não a mudou. Um debate que não o foi, numa sala onde o ar condicionado não funcionou.

Quem deve ter ficado mais desiludido terá sido a directora do Observatório do Algarve, que organizou o frente a frente. É que ninguém gosta de se empenhar a fundo… para nada.

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