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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Afinal sempre há demissões no PS/Algarve

comissão administrativa vai dirigir silves
Algumas estruturas do PS/Algarve não parecem nada tranquilas. Depois de Carlos Alberto ter posto o dedo na ferida na reunião das «cúpulas» em 6 de Novembro, a situação não acalmou. Ao contrário.

Antes (e depois) da reunião eram muitos os que compartilhavam a opinião de que o líder, Miguel de Freitas, não tinha condições para continuar à frente da estrutura algarvia; mas, surpreendentemente, o plenário, em vez de sufragar esta opinião, não se atreveu a afrontar o líder que, assim, se sentiu mais legitimado.

Nem sequer se falou mais em apresentação de demissão. Mas, pelos cafés de Faro, o descontentamento manifesta-se às claras, sobretudo depois de Freitas ter enviado uma nota à imprensa onde elogiava o programa do Governo, e não se referiu à regionalização.

Quem apresentou mesmo o pedido de demissão foi Lisete Romão. Desagradada com comportamentos pouco éticos de outros silvenses socialistas, demitiu-se do cargo de presidente da comissão política da concelhia de Silves.

Neste caso, os estatutos do PS determinam que, com a saída do presidente, o cargo seja ocupado pelo número dois. Luís Guerreiro, que era o número dois, não aceitou e apresentou o pedido de demissão.

Perante a sua desistência abriu-se o processo para nomeação de uma comissão administrativa.

Em Vila Real de Santo António também se murmurejou muito mas, por enquanto, ficou tudo como estava. Mal, segundo alguns.

Como tudo ficou na mesma na estrutura de Loulé, onde Hugo Nunes garantira que no dia 12 de Outubro se demitiria de presidente da comissão política da concelhia. Só que, ao contrário de Lisete, nesse dia, Hugo «esqueceu-se» da promessa/ameaça.

Provavelmente, o «esquecimento» foi uma medida para impedir a subida do número dois, Vítor Faria, o mesmo que se demitira do secretariado do PS louletano, como protesto por não ter sido incluído na lista dos candidatos à vereação, e que também prometera «pôr a boca no trombone» no mesmo dia 12. Nada aconteceu.

Nem mesmo depois de o cabeça de lista, Vairinhos, candidato a presidente da câmara, ter resignado.

Vamos ver o que reserva os próximos dias para a vida do PS algarvio, se, como se diz em Faro, Jamila Madeira não aceitar a «esmola» de avançar para a Assembleia da República proporcionada pelo regresso de Isilda ao Governo Civil…

5 comentários:

João Menezes disse...

O "desorelhar" foi inventado por nós portugueses quando se tratava de sentenças muito vulgarmente aplicadas nas regiões nas quais havia mouros. Essas demissões de silves "terra de mouros" fes-me lembrar eu no lugar do freitas ordenava a sentença, desorelhava os demissionários para servir de exemplo.

J. Rafael disse...

É o que eu chamo uma mulher «de tomates» (desculpa lá óh Lourenço).

Clotilde - Silves disse...

Esse Menezes é como o outro, do Norte, do PSD!!!!
Está tudo dito: para algumas pessoas, a palavra do chefe é a voz de Deus.
Está tudo cheio de Salazarentos que acham que todos tem de pensar como o patrão!

Anónimo disse...

Eh eh eh secalhar o menezes é dos que dizem mal do freitas nos cafés
eh eh eh

Anónimo disse...

E onde já se viu os socialistas terem vergonha na cara?
Vá lá têm uma mulher!...