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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Que política é esta?

assim só teremos política de faz-de-conta
O caso «Face oculta» tem dado que falar no universo da política portuguesa. Sobretudo aos políticos – já que a nós o que nos importa «politicamente» é ver se vamos sobrevivendo, mais ou menos afectados por uma crise e suas consequências, que não param de alastrar.

Não foi difícil aos portugueses perceberem que a única finalidade da campanha «face oculta» é deitar abaixo Sócrates, já que não foi possível fazê-lo através do voto popular.

Esquecem os senhores políticos que o povo não é parvo e que, normalmente, campanhas orquestradas desta maneira, em Portugal, têm tido o efeito contrário ao que pretendem.

Estamos fartinhos de perceber as torpezas que, à volta deste caso, não podiam atingir o primeiro-ministro, só porque ele telefonou por meia dúzia de vezes a um amigo talvez pouco honesto – as pessoas não trazem o certificado criminal dependurado na lapela e ninguém é obrigado a adivinhar se dá os bons-dias a um pulha ou a um santo.

Mas é triste quando, depois de as coisas estarem mais ou menos esclarecidas, há ainda pessoas com responsabilidades políticas – e não estamos a falar de intérpretes de pequenos partidos – a quererem tirar proventos, fazendo dos outros parvos.

É agora o caso do senhor Aguiar Branco, que, mesmo depois de a líder do PSD ter afirmado publicamente que considerava o caso encerrado, declarou hoje que, no plano político, o PSD considera que o caso das escutas ao primeiro-ministro não está encer-rado, vindo exigir explicações do ministro da Economia, Vieira da Silva, no Parlamento.

Se não têm mais nada que fazer no Parlamento, por que não tentam os senhores deputados, por exemplo, fazer um grupo de reflexão para encontrarem maneira de ajudarem este povo – que eles acham parvo – a sair da crise, a melhorar de vida?

Foi para isso que o povo os elegeu, não para andarem a pedir satisfações uns aos outros das afirmações – tolas ou não – que se fazem quotidianamente.

1 comentário:

Rita disse...

Ora são todos iguais querem é escandalos