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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Tribunal de Contas «chumba» 125

obras deveriam começar até ao final do ano
A notícia deixou hoje o Algarve meio perplexo: o Tribunal de Contas recusou a atribuição de visto prévio ao contrato da concessão rodoviária Algarve Litoral.

Este contrato de concessão tinha sido adjudicada ao consórcio liderado pela Edifer, é o quarto contrato de concessão rodoviária a que o TC recusa a atribuição de visto prévio (as outras tinham sido: Douro Interior, adjudicada à Mota-Engil; Auto-Estrada Transmonta-na, (Soares da Costa), e Baixo Alentejo (Edifer).

A concessão Algarve Litoral encontra-se na "fase de finalização dos projectos e de arranque dos trabalhos no terreno", disse a fonte ofi-cial da Edifer, referindo que "não são ainda relevantes nem as inter-venções efectuadas nem os valores de investimento associados".

A concessão Algarve Litoral foi lançada em Março de 2008 e contrata-da em Abril de 2009 e inclui a construção, conservação e exploração de um conjunto de variantes das estradas nacionais EN 125, da EN2, EN395 e EN270. e o arranque dos trabalhos, que representam um investimento de 399 milhões de euros e deverá criar 1.500 postos de trabalho, deveria acontecer "até ao final do ano". E agora? O que vai acontecer? Esta tarde, o líder do PS/Algarve, exprimia a sua «indignação», afirmando que vai exigir uma reunião ao Governo.

E daí? Se ficar tudo em «águas de bacalhau» isso só significa duas coisas: que o Governo - este e os outros todos antes deste – se preocupam muito pouco com o Algarve; e que os políticos algarvios têm muito pouca capacidade reinvindicativa.

Se é que têm alguma coisa nas cabeças para além dos seus próprios problemas e interesses.

A esta hora deve estar já a decorrer a Assembleia Municipal de Loulé, onde, como é hábito, até lá para a meia noite ou uma da madrugada, duas dezenas de cavalheiros (com meia dúzia de mulheres ‘a ver’) se vão deliciar em masturbações intelectuais e discussões estérieis, donde pouco de útil sairá.

Apostamos em que nem vão falar no «chumbo» do Tribunal de Contas?

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