já fizeram uma visitinha

Amazing Counters
- desde o dia 14 de Junho de 2007

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Caixa Geral de … pouca vergonha!

querem que se paguem despesas de manutenção
Imagem: montagem de Galiós, a partir de desenho de Yuriy-Kosobuk
A Caixa Geral de Depósitos, uma instituição bancária que, ano após ano, apresenta lucros fabulosos e que aposenta os seus administra-dores, mesmo quando efémeros, com «obscenas» pensões (para citar Bagão Félix), tem estado a informar os utilizadores que, para continuarem a usufruir da isenção da comissão de despesas de manutenção, cada depositante terá de ter, em cada trimestre, um saldo médio superior a 1000 euros, ter crédito de vencimento ou ter aplicações financeiras associadas à respectiva conta.

Ora sucede que muitas contas da CGD, designadamente as de pensionistas e reformados, são abertas por imposição legal.

Tomemos o caso de um septuagenário, reformado por invalidez e que sobrevive com uma pensão de 243,45 euros, que para ter direito ao «sumptuoso» subsídio diário de 7,57 euros, foi forçado a abrir conta na CGD, por determinação expressa da Segurança Social, para receber a reforma. Como o podem obrigar a pagar as «despesas de manutenção»?

Os portugueses que vivem abaixo ou no limiar da pobreza não podem preencher os requisitos impostos pela CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar despesas de manutenção de uma conta que foram constrangidos a abrir para acolher a sua miséria.

É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa.

2 comentários:

O`linda Vida disse...

Neste País está tudo doido cheio de ladrões por todo o lado.
É nos bancos é na EDP é na PT é no Gáz é nas balanças da praça é os gajos da junta e da camara e das vendas e tavernas. Nunca vi tanto ladrão a roubar os desgraçados dos reformados coitados agora até na Praça do Mar aparecem por lá uns gandulos a limpa-los e as autoridades policiais não vem aquele jogo a dinheiro.
Eu também já recebi essa carta e já sei o que vou fazer mas não digo aqui no Calçadão porque o Senhor Lourenço corta.

Hélder disse...

O ministro das Obras Públicas, qualificou no noticiário da TV a recusa do Tribunal de Contas em atribuir o visto prévio a quatro concessões rodoviárias como um "acidente de percurso" e garantiu que esses projectos são para continuar.
Não se preocupe Lourenço.