Afirma Silva Gomes que o faz “com a consciência de [se] ter esforçado para cumprir com total honestidade e empenho, um dos mais elevados deveres institucionais que a um cidadão é permitido desempenhar ao serviço de uma Região e do País”.
Sabe-se que, ao assumir o cargo, estava sujeito a uma série de limitações e ao limite temporal da conclusão da legislatura.
Numa mensagem de elevado sentido ético, Silva Gomes diz: “Estamos transitórios nos cargos, da mesma forma que estamos transitórios na vida, mas assim como não é a transitoriedade da vida que nos condiciona a dedicação aos actos realizados no nosso quotidiano, também não deve, a que está inerente aos cargos, retirar o empenho e a dedicação com que os mesmos devem ser cumpridos”.
Carlos Silva Gomes retoma amanhã, 27 de Novembro, o cargo de chefe do gabinete da governadora civil de Faro. Fá-lo com raro sentido de humildade e – são suas as palavras – com “a vontade inabalável para dar o seu melhor na defesa da causa pública […] e com o mesmo empenho […] privilegiando sempre as pessoas e o interesse público, na luta por uma verdadeira igualdade de oportunidades e pelo exercício pleno de cidadania”.
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